O deputado federal Eli Borges (SD) resolveu divulgar um vídeo nesta segunda-feira, 28, para comentar a saída de Milton Ribeiro do Ministério da Educação (MEC) após a revelação de indícios um esquema informal de obtenção de verbas envolvendo em dois pastores sem cargo público que priorizavam a liberação de recursos para gestores próximos a eles e a prefeituras indicadas pelo centrão. O foco da fala do tocantinense foi eximir os evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a bancada que os representa do escândalo.
Fato isoladíssimo
Sobre os evangélicos citados no suposto esquema, Eli Borges defende que caso estes “devam” terão que “pagar pelo erro cometivo”. Entretanto, o deputado avalia que o caso “não representa os mais de 200 mil pastores no Brasil”. “É um fato isoladíssimo”, decretou. “Pelo que me consta, não tem nenhum deputado da frente parlamentar evangélica envolvido neste episódio e não acredito que o presidente da República também esteja”, emendou o tocantinense, que também minimizou a participação do Milton Ribeiro. “Apenas um estilo de dialogar do ministro é o que se percebe”, acrescenta.
Igreja não pode ser maculada
Eli Borges também argumenta que o caso não deve atingir a igreja. “É uma instituição séria, que promove o bem e não pode ser maculada por um fato isoladíssimo. Aliás, ela não tem partido político. […] Portanto, é isenta. Desta forma, é uma instituição que, pelo histórico, merece respeito e não pode ser maculada por um fato isoladíssimo por um grupo muito insignificante no contexto de milhares e milhões de brasileiros que professam a fé”, disse o deputado, que encerra com uma ofensiva: “Que Deus nos livre da imprensa maldosa”.
Veja o vídeo: