A visita do vereador Flávio Cabanhas (PTB) à uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no dia 28 de junho gerou insatisfação dos servidores. O caso foi repercutido pelo Metrópoles. Para o veículo, funcionários relataram que o parlamentar entrou em consultórios, estava falando alto e que prejudicou os atendimentos.
POSTURA FIRME, MAS NÃO HOUVE BARRACO
Em conversa com a Coluna do CT, o vereador Flávio Cabanhas nega que tenha sido grosseiro, mas admite que adotou uma “postura firme”. “É minha prerrogativa”, emendou. O parlamentar relata que promove estas fiscalizações com frequência e que, no episódio do dia 28 de junho, teria se revoltado com caso de uma senhora que estava chorando de dor. “Também entrei em desespero”, admite. “Jamais ia fazer barraco, intimidar, mas vou cobrar o que eles tem que fazer correto. Eles [servidores] falaram isto porque querem me prejudicar. Dos funcionários tenho recebido reclamações, mas dos pacientes foi elogios”, comentou.
CASO ENVIADO AO MPE
A Secretaria de Saúde de Araguaína informou que a UPA é administrada pelo Instituto de Saúde e Cidadania (Isac), mas que o Paço recebeu os relatórios da instituição. A Procuradoria já enviou o processo ao Ministério Público do Tocantins (MPE) para que “as providências e medidas jurídicas cabíveis sejam aplicadas”.
Leia a nota da Prefeitura de Araguaína:
Providências jurídicas cabíveis da Secretária da Saúde de Araguaína
A Secretaria da Saúde de Araguaína informa que tem conhecimento sobre o caso e está tomando as providências legais. O Município recebeu os relatórios da diretoria da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que é administrada pelo ISAC (Instituto de Saúde e Cidadania), e encaminhou o caso para à Procuradoria Municipal, que por sua vez já enviou o processo ao Ministério Público para que as providências e medidas jurídicas cabíveis sejam aplicadas.