Para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado nesta terça-feira, 3, o pré-candidato a governador e deputado federal Osires Damaso (PSC) ofereceu um café a jornalistas na manhã desta segunda-feira, 2, para discutir temas da profissão e, claro, o processo eleitoral de 2022. Ele rejeitou ser visto como a terceira via da corrida sucessória. Motivo, explicou: nenhuma das pré-candidaturas colocadas está consolidada. “Nem a do [governador] Wanderlei [Barbosa, Republicanos], nem a do [Ronaldo] Dimas [PL]. Por isso, sou a primeira via, não a terceira”, avaliou Damaso.
Irreversível, mas sem radicalismo
Ele voltou a insistir que não será candidato à reeleição, nem ter interesse em ser vice-governador de qualquer uma das chapas. “Minha candidatura a governador é irreversível, ainda que sem radicalismo, sem atropelar. Não quero ser vice e por onde tenho passado digo que se eu voltar pedindo voto como vice não é para votar em mim”, contou.
Não deseja disputar vaga de federal
Damaso disse que até já liberou suas bases para que definam seus candidatos a federal. “Se fosse candidato à reeleição, sei que estaria entre os dois ou três mais votados, mas não é meu desejo [disputar vaga de federal]. Se eu ficar sem mandato, minha vida não muda nada”, reforçou.
Totalmente competitiva e predestinado
O deputado disse que vê sua pré-candidatura como “totalmente competitiva”. “Me vejo predestinado a ser governador e estou determinado”, avisou. Ele contou que tem conversado com os pré-candidatos a senador, a deputada federal Dorinha Seabra Rezende (União Brasil), o ex-governador Marcelo Miranda, a senadora Kátia Abreu (PP) e que vai procurar o técnico de futebol e empresário Vanderlei Luxemburgo (PSB).
Governo com a participação do povo
Damaso afirmou que o Tocantins precisa de “um governo com a participação do povo”. “O Estado tem que estar aberto para que a população entenda o que o gestor quer e como está sendo investido o dinheiro do contribuinte, e o governante tem que aceitar a crítica”, defendeu.
Sem projeto para o Estado
Ele disse que ainda não viu nenhum dos pré-candidatos apresentar um projeto de desenvolvimento para o Estado. “Eu tenho e minha plataforma é um Tocantins respeitado, industrializado e moderno”, contou.
O que as empresas querem
O pré-candidato do PSC afirmou que o Estado oferece muito potencial turístico e para o agronegócios, setor que avaliou ter avançado muito, mas que pode gerar ainda mais renda, empregos e tributos. Para isso, explicou, o Tocantins precisar providenciar o que as empresas precisam para aportar por aqui: público consumidor [a população de 1,6 milhão ainda é pequena, observou Damaso], matéria-prima e mão de obra qualificada.
Vontade e conhecimento
Damaso destacou que para preparar o Estado para alcançar esse ambiente atraente de negócios, o gestor precisa ter vontade e conhecimento. Ele garantiu que preenche esses requisitos, graças à sua história de vida, como político e empreendedor. “No governo, vamos colocar pessoas capacitadas em cada pasta, manter reunião mensal com cada secretário, de forma aberta e transparente para a população. E essa transparência também será muito positiva para atrairmos investidores para o Estado”, sustentou Damaso.
Pontapé inicial
O pré-candidato a governador do PSC dará seu pontapé inicial, de forma oficial, na pré-campanha num encontro na Câmara de Paraíso, logo mais às 19 horas.
