A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), participou nesta terça-feira, 28, em Brasília, do evento “Mulheres na Política”, promovido pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), da qual é a terceira vice-presidente. Entre as pautas abordadas esteve a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição [158 de 2019] que institui a licença maternidade para deputadas e senadoras. A tucana propôs uma alteração no texto original da PEC para que este benefício alcance também prefeitas e vereadoras.
ESPAÇO IGUALITÁRIO
De acordo com a prefeita, ainda é preciso avançar nestas pautas, e o diálogo é essencial para este processo. “É importante conquistarmos um espaço igualitário e a garantia da licença maternidade é um dos passos que damos em direção à equidade na política,” destacou. Cinthia falou ainda sobre sororidade. “Infelizmente, às vezes, o patriarcado é praticado por mulheres, e mulheres em espaços de poder,” comentou. Na ocasião, foram discutidas ainda políticas públicas voltadas ao enfrentamento da pobreza nas cidades, com particular atenção para as mulheres e reforma tributária.
AÇÕES NA CAPITAL
No dia 8 de março, a prefeita apresentou um Projeto de Emenda à Lei Orgânica de Palmas ao artigo 67, que trata das possibilidades de licenças ao gestor sem prejuízo de sua remuneração, acrescentando que o benefício também se estende ao nascimento de filho ou adoção, instituindo, dessa forma, a licença maternidade para a mulher titular do Executivo.
PRESENÇAS
O evento foi prestigiado por dezenas de prefeitas, deputadas federais e as ministras das Mulheres, Cida Gonçalves, dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, da Igualdade Racial, Anielle Franco, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, da Saúde, Nísia Trindade, da Cultura, Margareth Menezes, do Meio Ambiente, Marina Silva e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
CAMPANHA DE COMBATE À VIOLÊNCIA POLÍTICA
Na sequência, no salão Nobre da Câmara dos Deputados, foi lançada a 4ª Edição da Campanha de Combate à Violência Política contra a Mulher. A campanha que teve início em 2019 é resultado de uma parceria com a Procuradoria Especial da Mulher e Liderança da Bancada Feminina do Senado, e outros parceiros. A ideia é chamar atenção para os impactos deste tipo de conduta na democracia e na participação feminina nos espaços de poder.