Independente
A candidatura de Carlos Amastha (PSB) a senador deve ser também independente. O motivo é que, pela conjuntura nacional, dificilmente o PSB vai concordar que ele se alie ao PL de Ronaldo Dimas — e, diga-se, de Jair Bolsonaro, que protagoniza uma polarização tóxica com o petista Luiz Inácio Lula Silva, aliado ao… PSB.
Gomes com Carlos Siqueira
Agora, no nascedouro desta mudança de rumos de Amastha, que era pré-candidato a deputado federal, está a mão de um liberal, o senador Eduardo Gomes, que até chegou a conversar com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, semana passada.
Marcelo não quer Amastha
De outro lado, Amastha ainda enfrenta resistências no grupo de apoio a Dimas. Um deles é o ex-governador Marcelo Miranda, presidente regional do MDB e candidato a deputado estadual. Relembrando que há quase exatos quatro anos, na campanha de 2018, o então candidato a governador Carlos Amastha se recusou a subir no palanque do deputado estadual Jair Farias, em Sítio Novo, na época um emedebista e hoje no UB, justamente por conta da presença de Marcelo. O ex-governador, então, está decidido a respeito: não fará campanha de forma alguma para Amastha ser senador.
Eli também resiste
Também resiste a pedir votos para o ex-prefeito de Palmas o deputado federal Eli Borges (PL). Mas existem outros insatisfeitos com essa tentativa de aliança.
Viu, aprendeu e não quer
Por isso, a tendência é de Amastha disputar o Senado sem estar aliado a nenhum dos candidatos a governador. Tem convite de Irajá, mas não se mostrou muito interessado, até porque a mãe do parlamentar, Kátia Abreu (PP), busca a reeleição.
Escalados para conquistar Damaso
O Palácio escalou dois nomes de peso para conversar com o deputado federal Osires Damaso (PSC) e colocá-lo na campanha de reeleição do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). Estão com essa missão e a campo desde essa quinta, 4, os deputados estaduais Vilmar de Oliveira (SD) e Amélio Cayres (Republicanos).
Traidor ficará nos anais da política tocantinense
No meio político, a repercussão do esvaziamento da pré-campanha de Damaso foi lida de uma só forma, por todos: ele foi covardemente traído por quem garantia que estaria a seu lado até o fim. Sempre é bom lembrar o saudoso, destemido e firme Leonel de Moura Brizola: “A política ama a traição e odeia o traidor”. Esta traição ficará para sempre nos anais da política tocantinense, bem como o Judas — sem eufemismo, exatamente isso: Judas. E é bom que os próximos alvos fiquem atentos porque o traidor está à solta em busca de novas vítimas, ops!, quer dizer, aliados.
Esperado, não foi
O governador Wanderlei Barbosa era esperado na convenção de PSDB, da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, e Cidadania, do deputado estadual Eduardo do Dertins, na noite dessa quinta-feira, 4. Vários secretários do Estado estavam na frente da Assembleia esperando por ele. Por fim, Wanderlei acabou não indo. A explicação do Palácio é que a agenda dele em convenções se estendeu e teria que chegar muito atrasado.
Joseph desiste da disputa
O empresário Joseph Madeira (Republicanos) desistiu de disputar vaga para a Câmara dos Deputados. Ele explicou à coluna que não houve tempo para construir uma candidatura com a viabilidade necessária. Joseph, porém, avisou que estará na campanha de reeleição de Wanderlei.
Prefeitos do MDB com Wanderlei
Na convenção do MDB ficou claro que os prefeitos do partido também devem ficar na campanha do governador Wanderlei.
Com Kátia e Wanderlei
O deputado federal Vicentinho Júnior considerou um sucesso a convenção estadual do PP nessa quinta-feira, 4, na Feira do Aureny I. Ele disse ter ficado feliz por saber que boa parte dos prefeitos tocantinenses apoia a reeleição da senadora Kátia Abreu e a dele. Contudo, reforçou que seu candidato a governador é Wanderlei Barbosa. A convenção do PP recebeu 48 prefeitos.