Acaba qualquer possibilidade
A declaração de apoio do senador Irajá (PSD) ao pré-candidato a governador do PSC, Osires Damaso, atinge em cheio a pretensão da mãe dele, a senadora Kátia Abreu (PP), de disputar a reeleição na chapa do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). Essa é a leitura de alguns dos deputados estaduais mais próximos do Palácio e de interlocutores do governador. “Acaba com qualquer possibilidade”, garantiu uma dessas altas fontes.
Aliança de PRTB e Avante já não havia agradado
A contrariedade do Palácio com esse movimento de Irajá — que também atribui à Kátia — começou já na semana passada quando partidos que são extensão do grupo foram para Damaso, o PRTB e o Avante.
Conversa definitiva
Com o ápice do movimento nesta segunda-feira, 4, em que Irajá confirmou a aliança com Damaso, no Palácio, o que se diz é que Wanderlei e Kátia devem ter uma conversa definitiva ainda nesta semana.
Kátia não sairá sozinha
Mas a saída de Kátia da base do Palácio não é aprovada por unanimidade. Quem defende sua permanência com Wanderlei diz acreditar que, ao deixar o governador, a senadora levará uns 50 prefeitos.
Como ficaria Luxemburgo?
O que começa a se discutir é se Kátia vai para Damaso também. Se for, quem será atingido gravemente será o empresário e técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo, pré-candidato a senador pelo PSB, diga-se, partido que tem prioridade na eleição de deputado federal.
Na frente antibolsonaro não cabe Kátia
Uma coisa é certa, o PT não se interessa em ter Kátia nestas eleições como sua candidata. Querem uma frente antibolsonaro e a senadora pertence ao PP, do Centrão e do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Assim, para os petistas, ter Kátia neste contexto, reduziria a força do discurso antibolsonaro.
Se não convenceram Amália…
Por falar em PT, o partido tem o desafio hercúleo de convencer seus parceiros de federação, PCdoB e PV, a abraçarem a campanha de Paulo Mourão ao Palácio. Nisso, um gaiato já mandou no WhatsApp da coluna: “Se não conseguiram convencer a Amália [Santana], que é do PT, imagine como será com Ivory [de Lira] e Luana [Ribeiro], do PCdoB, e com Cláudia [Lelis], do PV”.
“Emenda Amália”
Sobre essa questão, no Encontro de Táticas Eleitorais, no sábado, 2, o PT aprovou na resolução das pré-candidaturas a proposição à federação de que os partidos que a compõem cumpram o seu estatuto, em especial com relação a fidelidade partidária e federada. Poderia até ser chamada de “emenda Amália”.
Sem rádio e TV
O estatuto da federação ainda prevê que o candidato que não esteja alinhado poderá ficar sem espaço de rádio e TV.
Ganha eleição, mas fica menor
A navalha afiada que a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), passou nas 378 pessoas indicadas pelos vereadores Mauro Lacerda (PSB), Laudecy Coimbra (SD), Joatan Silva de Jesus (Cidadania) e Waldson da Agesp (PSDB) terá reflexo na composição da base, garantem parlamentares. Segundo eles, Cinthia venceu a eleição da mesa diretora, com a vitória de José do Lago Folha Filho (PSDB) para a presidência, no entanto, com o placar de 10 a 9 contra o veterano Jucelino Rodrigues (PSDB), a oposição sai fortalecida. Além disso, alertam, uns três vereadores que ficaram com os governistas dão muito problema nas votações.
Prefeitura loteada?
Se quatro vereadores tinham 378 indicações (média de 94 por parlamentar), quantos servidores “pertencem” ao conjunto de toda a base?
E Mantoan?
Os internautas não perdoam. Em resposta à prefeita Cinthia que recomendou aos exonerados estudo para concurso e que não dependam de indicações políticas, lembraram que o marido dela, Eduardo Mantoan (PSDB), acabou de pedir exoneração do gabinete do senador Eduardo Gomes (PL), onde estava lotado nos últimos dois anos, para disputar vaga de deputado estadual. Ele também foi assessor do Conselho do Seabre Tocantins, a convite do presidente da entidade, Rogério Ramos.
Entrou no sudeste
Pré-candidata a deputada federal, a vice-prefeita de Araguatins, Elizabete Rocha (PSD), acaba de entrar na região sudeste. Ela fechou dobradinha com o advogado e pré-candidato a deputado estadual Heraldo Cerqueira (PSD), que é pai do prefeito de Natividade, Thiago Cerqueira (PP).
