Não se perde o nunca se teve
O pré-candidato a governador pelo PL, Ronaldo Dimas, rebateu a declaração do ex-prefeito de Paraíso Moisés Avelino (MDB) à coluna nessa terça-feira, 26, de que entregou a vaga de vice ao MDB “depois que perdeu tudo, que [Dimas] tinha tudo na mão, ficou sem ninguém”. “Ninguém perde o que nunca teve”, respondeu Dimas, numa referência à pré-candidata a senadora do UB, Dorinha Seabra Rezende, cotada para estar com o PL, mas que acabou indo para o palanque do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos).
Sem manifestação
Para Dimas, não é só Avelino que coloca esta questão, mas também “outras pessoas”. “Pode estar na cabeça de algumas pessoas, mas tem uma realidade que é a seguinte: ninguém perde o que nunca teve”. “Nunca houve uma manifestação nem da parte da Dorinha, nem da minha parte, efetivamente, de ter uma aliança. A gente tentou fazer isso, mas nunca ocorreu”, afirmou o pré-candidato do PL.
Um alívio
Dimas disse que, após o desfecho do caso, quando Dorinha declarou apoio a Wanderlei, o que ocorreu “foi um alívio”. “Porque eu perdi foi muito tempo com isso. Houve uma insistência do Eduardo [Gomes, PL] para essa parceria, ele queria que isso ocorresse, e não deu certo. Isso travou algumas conversas. De dez dias para cá, as coisas começaram a acontecer e deveria ter acontecido anteriormente”, contou.
Pode vir surpresa
Ele garantiu que a pré-campanha agora está correndo muito bem e muitas propostas de parceria estão surgindo. “Estamos conversando com quase todos para ver qual é o melhor caminho. E pode vir até surpresa aí”, sugeriu o pré-candidato.
Se não comparece, não reclame
Quem também se manifestou sobre as críticas à aliança entre MDB e PL foi o terceiro vice-presidente emedebista, Jacques Silva. Ele disse que todos da executiva e vários membros do partido foram convidados para as reuniões que discutiram a composição, mas que Derval de Paiva e Raul Filho, que se manifestaram à coluna insatisfeitos, não compareceram. Segundo Jacques, Derval se afastou da executiva do MDB desde as eleições de 2020, descontente com o desfecho da aliança em Gurupi. “Se não comparece às reuniões não pode reclamar”, emendou o terceiro vice-presidente da sigla.
Não foram 3 ou 4
Ainda conforme o líder emedebista, o partido é diretório estadual, não uma comissão provisória, e é composto por 71 membros, dos quais 17 da executiva — 13 titulares e 4 suplentes. “E todos foram convidados a participar, não foi uma decisão de três ou quatro”, garantiu sobre o apoio a Dimas.
Nada deve mudar
Tudo caminha para que o atual cenário de pré-campanha permaneça após as convenções, que devem ser realizadas até dia 5. Ninguém dá sinais de que vá ceder. Assim, deveremos ter cinco candidatos a governador: Wanderlei Barbosa (Republicanos), Ronaldo Dimas (PL), Osires Damaso (PSC), Paulo Mourão (PT) e Luciano Teixeira (DC).
Vai ter nova surpresa?
No meio político, há dúvida sobre a posição do senador Irajá (PSD), que hoje apoia Damaso. “Só ele poderia mudar, nunca se sabe o que ele pensa. Se até a mãe dele [senadora Kátia Abreu, PP] foi surpreendida pelo filho, então, qualquer surpresa também para nós seria mais que normal”, ponderou um político à coluna, em relação ao fato de Kátia ter dito que foi surpreendida pela decisão de Irajá de se aliar a Damaso.
Solidariedade com Wanderlei
O presidente regional do Solidariedade, deputado estadual Vilmar Oliveira, disse que o partido vai mesmo apoiar a reeleição do governador Wanderlei Barbosa. A sigla não chapa de federal, só de estadual, com 11 nomes. Em 2018, o SD fez os mais votados para federal (Tiago Dimas, hoje no Podemos) e para estadual (Léo Barbosa, hoje no Republicanos).
Lutar sem desrespeitar
No lançamento da pré-candidatura a deputado federal do Capitão Sulino (UB), na noite dessa terça-feira, Dorinha deu um recado do tipo “a quem interessar possa”. Depois de falar sobre sua atuação em favor da segurança pública — R$ 69 milhões destinados ao setor, para obras como a construção do Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, em Palmas, além da aquisição de viaturas, armamentos, entre outros —, a pré-candidata a senadora avisou: “Sei lutar pelo Estado sem desrespeitar ninguém”.
Amastha, o motoqueiro elétrico
O ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha comprou uma moto elétrica do Ipper, empresa de seu filho Fernando, e disse que, na Capital, vai fazer campanha com o veículo. Só um problema: Amastha não pilota e, por óbvio, não tem carta de moto. Então, está fazendo aulas e se preparando para o exame de habilitação.
Mobilidade sem poluição
Ele contou que quer ser garoto propaganda de mobilidade urbana de um veículo que não emite nada tóxico.
No post, veja o ex-prefeito treinando para a prova do Detran:
Cirurgia após cólicas
O deputado estadual Valdemar Júnior (Republicanos) deu uma parada na pré-campanha para retirar pedras nos rins. Na noite dessa terça-feira, ele sentiu muita cólica e teve que se submeter à cirurgia. Nas redes sociais, Valdemar disse que o atendimento aos líderes está sendo feito em casa. Melhoras para o deputado.
Ponto final ao extremismo
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), não antecipou o voto para presidente da República, mas deixou claro nas redes sociais na tarde desta quarta-feira, 27, que não será do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL). No Twitter, a gestora exaltou a importância dos jovens e mulheres na redefinição dos rumos do País. “Serão os verdadeiros ‘fiéis da balança’ nas eleições de 2022. […] Colocarão um ponto final ao extremismo, à intolerância, ao ódio e ao negacionismo”, profetizou.
Veja o post:
Quase R$ 4 milhões de economia
Em vídeo de prestação de contas que está divulgando nas redes sociais, a presidente da Câmara, Janad Valcari (PL), diz ter economizado quase R$ 4 milhões da Casa com o fim do aluguel de carros e da cota parlamentar gasta pelos vereadores no recesso. Janad também diz no vídeo que esse total considera o salário de presidente do qual abriu mão.
1º lei contra o nepotismo do TO
Pré-candidato a deputado federal pelo MDB, o ex-vereador de Formoso do Araguaia Ronison Parente lembrou que foi dele a primeira lei municipal do Tocantins contra o nepotismo. Ronison afirmou que foi um dos legados que deixou como presidente da Câmara da cidade, cargo que ocupou entre 2005 e 2006.
Pragas que vêm do Congresso
Depois da praga da emenda impositiva ter descido do Congresso para assembleias legislativas e câmaras municipais, já se vê uma nuvem de orçamento secreto que poderá chegar para devorar recursos públicos.
(Com colaboração de Luís Gomes)