Equilíbrio na relação de força
O governador Wanderlei Barbosa entrou em campo para equilibrar a relação de força na intensa competição que está ocorrendo em seu partido, o Republicanos, na disputa por apoios. Em lados opostos estão os candidatos a deputado federal Ricardo Ayres e Antônio Andrade. A divulgação da dobradinha de Ayres com o filho do governador e candidato à reeleição, Léo Barbosa, também do Republicanos, gerou uma grande pressão sobre o Wanderlei.
Sem privilégio
Os primeiros a reagirem em defesa do governador foram os aliados de Léo. Segundo eles, não há qualquer privilégio a Ricardo Aires ou ao próprio primeiro-filho, em termos de apoio palaciano. Dizem que a dobradinha entre Léo e Ricardo não é diferente daquelas que o candidato à reeleição na Assembleia tem feito com outros parlamentares, caso de Carlos Gaguim (UB).
Mesmos prefeitos
Inclusive afirmam que os prefeitos que apoiam Leo Barbosa são praticamente os mesmos de antes do pai dele se tornar governador. Eles querem mostrar com isso que não existe qualquer forma de favorecimento ao deputado pelo fato de ser filho de Wanderlei.
Marilon com Andrade
De toda forma, diante da pressão, o governador entrou no circuito. Um dos resultados dessa movimentação de Wanderlei é que o irmão dele, o vereador de Palmas Marilon Barbosa (UB), deixará de apoiar Ricardo Aires para entrar na campanha de Antônio Andrade.
Três ações contra Amastha
Na verdade são três as ações de impugnação da candidatura a senador do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB). Uma é da advogada Nayara Santos da Silva Campos, outra de um adversário de Amastha, na disputa pelo Senado, o Agir do ex-governador Mauro Carlesse; e a terceira do advogado Vinícius Tundela, que era o braço direito do empresário e técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo, preterido pelo PSB e que saiu da convenção do partido disparando contra o presidente regional do partido.
Vírgula por vírgula, ponto por ponto
O que chama atenção nas ações dos dois advogados — Nayara e Tundela — é que a peça é igualzinha, vírgula por vírgula, ponto por ponto.
Gafe petista
Um site do PT chamado Casa 13 criou a aba Time do Lula, em que coloca os candidatos do partido ou apoiados por ele em todos os estados brasileiros. No caso do Tocantins, no início, cometeu, digamos, uma gafe. Como candidato a senador apoiado pelo PT por aqui, o site colocou foto, nome e número de Kátia Abreu (PP), muito próxima da cúpula do petismo. Depois, o Casa 13 corrigiu e pôs o candidato correto, o petista histórico João Hélder Villela.
Confira as 2 imagens:
Clayton Paulo com Irajá
O prefeito de Nazaré, o Clayton Paulo (PTB), declarou apoio à candidatura de Irajá ao governo do Tocantins. ele disse que a decisão se deve à gratidão, uma vez que o senador do PSD o apoiou em 2020. Além disso, Clayton afirmou que o parlamentar destinou uma grande quantidade de recursos para a Nazaré nesses seus 19 meses de gestão. Para o Senado, o prefeito já havia declarado apoio à reeleição de Kátia, mãe de Irajá.
Para valorizar vereadores
O candidato a senador do Pros, Ataídes Oliveira, substituiu seu segundo suplente para dar lugar ao vereador Ricardo Costa, o Ricardo JM (Pros), de Araguaína. Para Ataídes, é um gesto de valorização dos mais de 800 vereadores que ele diz contar com o apoio nesta campanha. Ricardo é suplente na Câmara de Araguaína e assumiu a vaga com a licença do titular, Jorge Carneiro (PSDB), candidato a deputado estadual. O primeiro suplente de Ataídes é José Maria, irmão do candidato a senador.
A “herança” de Luciano Oliveira
Com a retirada da candidatura a deputado estadual de Fred Sodré, uma vez que seu partido, o Progressistas, não registrou chapa para Assembleia, parte do seu grupo decidiu apoiar o ex-prefeito de Goianorte Luciano Oliveira (PSD). Entre os que foram para a campanha de Luciano está o ex-prefeito de Miracema e ex-deputado estadual Júnior Evangelista.
Edu se desliga do Somos
O ativista por direitos de acessibilidade, da pessoa com deficiência e de inclusão Edu Alves, de Araguaína, se desligou do coletivo Somos e declarou apoio ao deputado estadual Jorge Frederico (Republicanos). Edu disputaria vaga de deputado federal. À coluna, o ativista explicou que no dia 4 não se sentiu preparado para um projeto de campanha, devido a suas limitações físicas, por ser uma pessoa com deficiência. Assim, ele contou ter conversando com os integrantes do coletivo e chegaram a um acordo para a sua saída do grupo. Edu disse que continua filiado ao PSB, acreditando no projeto de Carlos Amastha para o partido e que pretende trabalhar para o crescimento e fortalecimento da sigla em Araguaína.