Vários disparos de arma de fogo foram disparados contra o veículo do candidato a prefeito em São Miguel do Tocantins Antônio Fialho Neto (PDT), na noite desta sexta-feira, 4, quando ele chegou para uma reunião no loteamento Green Ville. Fialho chegou ao local e se deslocou para a residência onde aconteceu a reunião.
3 MARCAS DE BALA
A campanha de Fialho contou ao portal O Norte que, logo depois de entrar no imóvel, foram ouvidos vários tiros. Minutos depois, saíram para ver o que estava acontecendo e encontraram o carro com pelo menos três marcas de bala do lado do banco do passageiro, onde Antônio Fialho estava momentos antes. Apesar do susto não houve registro de feridos, mas a campanha do candidato disse acreditar que os criminosos achavam que Fialho estava dentro do veículo. Como a película do parabrisa é bem escuro, a avaliação é que os atiradores não puderam constatar se havia alguém dentro.
PEDIU AGILIDADE ÀS INVESTIGAÇÕES
O adversário de Fialho, o atual prefeito e candidato à reeleição, Alberto Moreira (Republicanos), se manifestou sobre o caso via assessoria de imprensa, neste sábado, 5, e condenou “qualquer tipo de violência política”. Ele informou já ter solicitado à Polícia Civil e até ao governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) agilidade na apuração do suposto atentado contra Fialho (PDT). “Minha querida São Miguel, ontem [sexta] à noite, toda a nossa cidade foi surpreendida pela notícia de um suposto atentado ao candidato que faz oposição a mim, dr. Fialho. Antes de ser prefeito e agora candidato, sou pai, filho e esposo e se confirmado esse ato absurdo, que, além de atentar contra uma vida, atenta contra a democracia, os responsáveis devem ser exemplarmente punidos”, defendeu o gestor. O prefeito ressaltou que nem ele, nem sua equipe, compactuam com qualquer tipo de violência contra qualquer pessoa. “Por isso me solidarizo com o Dr. Fialho e a sua família”, destacou Moreira.
REPÚDIO A ÁUDIOS
Ao mesmo tempo, o prefeito repudiou as insinuações e acusações feitas em áudios espalhados pela cidade que o associam ao fato. “Vou tomar medidas duras contra as pessoas que distribuíram áudio e vídeos me associando a esse suposto atentado. Não admito isso. Fui candidato em 2012, sofri uma derrota nas urnas, em 2020 estava contra esse mesmo grupo político, numa eleição muito mais acirrada, e isso nunca aconteceu”, lembrou Moreira, ao destacar que São Miguel não tem histórico de violência política.