Em vídeo ao lado do governador Mauro Carlesse (PSL), do deputado federal Carlos Gaguim (DEM) e do secretário de Parcerias e Investimentos, Claudinei Quaresemin, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, reafirmou a antecipação das obras de duplicação do trecho do Tocantins da BR-153. A gravação foi feita logo após o leilão desta quinta-feira, 29, vencido pelo Consórcio Eco 153, formado por Ecorodovias e GLPX, com o lance de R$ 1,280 bilhão, dos quais R$ 320 milhões vão para o Tesouro Nacional e R$ 960 milhões, 75% do total, para o Tocantins. A concessão terá duração de 35 anos. “Tivemos um resultado extraordinário, com duas empresas de grande porte concorrendo, a EcoRodovias e CCR”, comemorou o ministro no vídeo.
Balancear
Freitas, então, reforçou que os R$ 960 milhões da outorga vão ficar no projeto e serão aplicados em melhorias. “Vamos poder, dessa forma, antecipar os investimentos de duplicação que estavam previstos, sobretudo no Estado do Tocantins. Aí eu consigo balancear o percentual aplicado em Goiás e Tocantins”, afirmou.
Modelo bem feito
Ele disse ainda ter ficado muito satisfeito com o resultado. “Demonstra o modelo bem feito, a confiança do investidor, a presença de investidor de alto nível, demonstra que o modelo é ajustado e foi percebido pelo mercado como bom modelo”, defendeu.
Tocantins foi o maior beneficiado
Em outro vídeo, o governador Mauro Carlesse disse que “o Tocantins acabou sendo o maior beneficiado” do leilão. “Porque conseguimos fazer com que o dinheiro fosse investido por igualdade entre Goiás e Tocantins”, afirmou.
Agradecimento só a Gomes e Gaguim
Da bancada federal, Carlesse agradeceu somente Eduardo Gomes e Carlos Gaguim, além do ministro Tarcísio pelo trabalho, “pelo esforço que ele fez”. O Pálacio Araguaia e os demais membros da bancada federal disputaram uma queda de braço nas últimas semanas na tentativa de mudar o edital da concessão. Os congressistas buscaram o Tribunal de Contas da União (TCU) e Carlesse, Gaguim e Gomes foram até o ministro Tarcísio de Freitas. Ambas movimentações deram resultado: Freitas garantiu 75% da outorga para o Estado e o TCU recomendou que o governo federal destinasse recursos da concessão para antecipar as obras no trecho tocantinense.
Assista os vídeos: