Autora de uma ação que cobra uma dívida de campanha de R$ 610 mil da campanha a governador de Márlon Reis (Rede), a ECV de Alencar reagiu à manifestação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) do Tocantins, que alegou que o então candidato a vice na chapa, o petebista José Geraldo, não tinha conhecimento do contrato e que não foi beneficiado por ele, e por isso a inclusão de seu nome no processo seria uma “aventura jurídica”. A empresa discorda e acusa de tentar se eximir da responsabilidade.
“Afirmar que o trabalho realizado em favor da chapa majoritária não beneficiava diretamente José Geraldo é um absurdo ético e uma tentativa de esconder-se da responsabilidade assumida quando aceitou se candidatar à vice-governador na chapa encabeçada por Márlon Reis”, resumiu em nota a EVC Alencar. A empresa reforça que a possível vitória no pleito “já beneficiaria diretamente José Geraldo”, já que seria alçado ao Palácio Araguaia ao lado do postulante do Rede Sustentabilidade.
ENTENDA
– Empresa cobra de Márlon dívida de campanha de R$ 610 mil, 2,5 vezes o total de gasto declarado ao TRE
– Inclusão de José Geraldo no processo que cobra dívida de campanha de Márlon Reis é “aventura jurídica”, diz PTB
Por fim, a EVC Alencar lamentou a postura do petebista. “É lastimável que políticos ainda tentem se eximir das responsabilidade assumidas durante as campanhas eleitorais. A empresa garante que possui farta quantidade de documentos que comprovarão com facilidade tudo que foi apresentado no processo e que cobra o que é justo e que está acordado em contrato legalmente constituído e realizado”, encerra.
Leia a íntegra da manifestação da empresa:
“Nota – ECV de Alencar contra as manifestações feitas por José Geraldo a este Portal
Dizer que o candidato a vice-governador na eleição de outubro, José Geraldo, não usufruiu e não foi beneficiado pelo serviço de comunicação realizado pela empresa ECV de Alencar à campanha majoritária de Márlon Reis ao Governo do Estado é tentar desvirtuar o óbvio.
Todo o trabalho realizado pela empresa foi feito para a campanha majoritária, que tinha Márlon Reis como candidato a governador e José Geraldo como candidato a vice. Afirmar que o trabalho realizado em favor da chapa majoritária não beneficiava diretamente José Geraldo é um absurdo ético e uma tentativa de esconder-se da responsabilidade assumida quando aceitou se candidatar à vice-governador na chapa encabeçada por Márlon Reis.
Todo o trabalho realizado pela empresa foi feito em favor da chapa majoritária. A eleição de Márlon Reis como governador, por si só já beneficiaria diretamente José Geraldo, que seria naturalmente eleito vice-governador do Estado.
É lastimável que políticos ainda tentem se eximir das responsabilidade assumidas durante as campanhas eleitorais. A empresa garante que possui farta quantidade de documentos que comprovarão com facilidade tudo que foi apresentado no processo e que cobra o que é justo e que está acordado em contrato legalmente constituído e realizado”