O Estadão trouxe na tarde desta segunda-feira, 16, novos detalhes do inquérito da Operação Máximus, que atingiu o Poder Judiciário tocantinense. Conforme o veículo, a Polícia Federal (PF) relata gravações que indicam “insatisfação” de magistrados com os supostos pagamentos de propina feitos de forma fracionada, além da “demora” dos pagamentos.
ESTARRECEDORES
A PF teve acesso a áudios de Thales Maia, filho do desembargador Helvécio Brito; Daniel Almeida Vaz, suposto intermediador das negociações; e José Alexandre Silva, sócio administrador de uma mineradora. Na avaliação dos investigadores, os áudios são “estarrecedores”. “Neles, percebe-se que os membros do Poder Judiciário estavam insatisfeitos com os pagamentos da suposta propina de forma fracionada, inclusive, com a demora em pagá-los (por parte de Alexandre)”, relata o inquérito, conforme o Estadão.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Ainda conforme o Estadão, o inquérito traz uma captura de tela de computador mostrando que o processo envolvendo a mineradora estava em segredo – sem qualquer justificativa -, o que levou os investigadores a suspeitarem do que classificam de “uma espécie de prestação de contas da suposta propina”.