A presidente da Associação das Mulheres Policiais (AMP) e ex-candidata a vereadora de Palmas pelo PSB, Giovanna Nazareno, comunicou ao juiz da 29ª Eleitoral de Palmas na sexta-feira, 18, sua desfiliação do Partido Socialista Brasileiro (PSB), retroativa ao dia 10 de janeiro de 2021. Ela disse à Coluna do CT que pediu o desligamento da legenda naquela data, em e-mail à direção nacional, mas descobriu agora que continua nos quadros do PSB. “Foi surpreendida”, afirmou.
Distribuição de verbas
Na campanha de 2020, quando foi candidata a vereadora, Giovanna rompeu com o presidente regional da sigla, Carlos Amastha. Ela acusou o partido, em vídeos nas suas redes sociais, de preteri-la na distribuição de verbas do fundo eleitoral por ter brigado por recursos para a campanha das candidatas mulheres.
O que mais repassou
Amastha sempre negou haver qualquer tipo de descriminação. Na época, o então candidato a prefeito do PSB, Tiago Andrino, também refutou a acusação e garantiu que o PSB foi o partido “que mais repassou dinheiro para as mulheres até agora”. “Além do fundo, o Amastha fez uma doação pessoal dele na conta das mulheres”, disse Andrino na ocasião.
Seria expulsa
No dia 11 de janeiro do ano passado, Amastha chegou a dizer à Coluna do CT que o caso de Giovanna foi para o conselho de ética do partido logo após as eleições de novembro e que ela seria expulsa da sigla se não saísse.
Mas não foi desfiliada
Contudo, a ex-candidata a vereadora reclama agora de não ter sido desfiliada, apesar de ter pedido.