O candidato a presidente da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais, na tarde desta desta quinta-feira, 6. Ele foi levado para o Hospital Santa Casa, onde, segundo o site O Antagonista, está sendo operado pelo médico Cícero Rena, um cirurgião muito renomado na cidade. Também participa do procedimento, conforme o site, o cirurgião Gláucio Souza, especialista em transplante de fígado.
O Antagonista afirmou ainda que a situação foi classificada por um dos médicos que atenderam Bolsonaro como “muito séria”. “Não é brincadeira, não”, diz ele, de acordo com o site, que diz ainda que o quadro hemodinâmico do presidenciável continuaria muito instável.
O site divulgou depois que os médicos conseguiram controlar a hemorragia no abdômen de Bolsonaro. Foram atingidos a artéria mesentérica, o intestino delgado e o intestino grosso. Não houve lesão hepática, segundo os médicos.
“Fiz porque quis”
O autor do atentado, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso por policiais federais logo após ferir Bolsonaro. Ainda de acordo com O Antogonista, o sargento Alessandro do Nascimento, da Polícia Militar de Juiz de Fora, informou que, diante dos primeiros questionamentos, antes de ser levado para a Polícia Federal, Adélio disse que esfaqueou Jair Bolsonaro “porque quis”.
“Ele disse: ‘Fiz porque eu quis, por vontade própria, partiu de mim’”, relatou o site.