O policial federal Farlei Meyer (PSL) teve sua candidatura a senador pela “Frente da Lava Jato” lançada no sábado, 11, numa feijoada na Pizzaria Oásis, em Palmas. O evento contou com a participação do presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens. “Quem perde com o Farlei senador são os corruptos”, defendeu Boudens.
Segundo o presidente da federação, Farlei é produto do trabalho que a categoria está construindo há muito tempo. Ele contou que vem aumentando com o tempo o pedido da população para que policiais federais ingressem na política. “Isso só vem aumentando. Um nome citado aqui [no Tocantins] é do Farlei”, disse.
Boudens disse que o maior problema para os policiais federais se candidatarem era a escolha do partido. “O maior problema foi escolher um partido comprometido com combate à corrupção”, destacou.
Segundo o presidente da federação, o resultado do trabalho dos policiais federais nos últimos anos e a simpatia da população por ele fez com que em 2016 o número de prefeitos e vereadores da categoria saltasse de 6 par 24. Fora isso, vários agentes são deputados federais, como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
Boudens defendeu a necessidade de se levar para o Congresso “a coragem, que é característica principal do policial federal”. Ele lembrou dos diversos casos de corrupção que marcaram o Tocantins nos últimos anos. “O
Estado precisa de renovação e pessoas comprometidas com o combate à corrupção”, afirmou o presidente da federação.
O primeiro suplente de Farlei também é policial federal, Felipe Jaime. Ele disse que a PF fez uma “verdadeira revolução silenciosa” no Brasil nos últimos anos e agora enfrenta uma “contrarrevolução”, numa referência da reação dos políticos no Congresso contra o trabalho de PF, Ministério Público Federal e Judiciário.
O segundo suplente de Farlei é o advogado Tulio Jorge Ribeiro de Magalhães Chegury.