Gomes questiona pesquisas, se diz otimista com campanha de Bolsonaro e admite rediscussão “conservadora” do teto de gastos

Líder do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional, o senador Eduardo Gomes (PL) participou nesta quinta-feira, 13, no “Estúdio i”, programa da Globo News. Entre outros assuntos, o tocantinense não deixou de avaliar o embate entre o liberal e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo Palácio do Planalto.

DOIS SEGUNDOS TURNOS

Ao falar do processo eleitoral, Gomes minimizou a participação dos demais presidenciáveis no pleito. “Eu queria deixar uma impressão pessoal. Nós estamos vivendo no Brasil uma eleição de dois turnos com dois candidatos, é como se fosse dois segundos turnos. Os outros candidatos não conseguiram registrar sequer a capacidade de formar posição ou transferência de voto. Parece que a gente continua na mesma briga”, pontuou.

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CONFIANÇA NA REELEIÇÃO

O tocantinense destaca que o momento da eleição é dos candidatos angariar apoios das lideranças regionais que focaram o primeiro turno na sucessão estadual. Quanto ao posicionamento de Jair Bolsonaro neste 2º turno, Eduardo Gomes defende ser necessário apresentar as ações realizadas no 1º mandato e projetar novas prioridades de uma possível reeleição. “Estou muito confiante. Acho que a estratégia é mostrar o governo e o que é possível fazer em um segundo”, emendou.

CRISE DE DIAGNÓSTICO

Eduardo Gomes também voltou os holofotes para um alvo comum dos bolsonaristas, as pesquisas eleitorais. “Venho acompanhando as pesquisas de intenção de voto e fico feliz de saber que, se os institutos errarem só metade do que erraram no 1º turno, Bolsonaro está eleito. Basta que errem metade. Então, a gente está diante de uma crise de diagnóstico”, apontou.

TETO DE GASTOS

Eduardo Gomes admitiu a possibilidade de “rediscussão” sobre o teto de gastos com “muita responsabilidade fiscal” e com uma visão “conservadora”. “O que o adversário nosso propõe é acabar, não é esta a questão do presidente. Isto começa a marcar o que digo que vai superar as diferenças ideológicas, simplificar o debate, que é votar no ambiente e na capacidade de cada um de fazer o próximo mandato”, afirma.