A Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) afirmou em nota que a ação da Polícia Civil na manhã dessa sexta-feira, 8, no Palácio Araguaia, “vem colaborar com o trabalho que já vinha sendo feito pelo Executivo Estadual na busca pelo equilíbrio das contas públicas e diminuição de gastos com pessoal”.
Conforme a nota, o governo começa nesta semana um recadastramento de todos os servidores do Poder Executivo, como continuidade do trabalho de reestruturação do Estado. “A medida possibilitará à gestão obter informações atualizadas sobre o local de trabalho e as atividades desenvolvidas por cada servidor”, afirma a nota.
De acordo com a Secom, ao assumir, a atual gestão encontrou na então Secretaria de Governo e Articulação Política, um total de 1.040 servidores. Atualmente, a pasta conta com 608 e a redução se deu, conforme o Palácio, com a extinção de cargos em comissão visando a redução de despesas. A nota diz ainda que os servidores da Secretaria-Geral de Governo (SGG) prestam serviço nas dependências do Palácio Araguaia, na manutenção da Praça dos Girassóis, no Hangar do Estado, na estrutura do Governo no Parque Estadual do Cantão e no Escritório de Representação em Brasília.
O governo afirma que, na atualidade, dos 608 servidores da Secretaria-Geral de Governo, 326 são contratos temporários, 153 ocupam cargos comissionados e outros 129 são efetivos. “Uma nova redução neste quantitativo será implementada após o término da vedação eleitoral, em 31 de dezembro. Em 1º janeiro, quando se dará o início da próxima gestão, será implantada a nova estrutura administrativa, mais enxuta e adequada à realidade financeira do Tocantins”, promete o Palácio.
Entenda
A Polícia Civil cumpriu na manhã desta sexta-feira, 7, um mandado de busca e apreensão na Secretaria Geral de Governo, no Palácio Araguaia. A ordem foi solicitada pelo delegado de Araguaína José de Anchieta Menezes Filho e atendida pelo juiz substituto da 1ª Vara Criminal daquela cidade, Kilber Correia Lopes, nessa quinta-feira, 6, com parecer favorável do Ministério Público Estadual. O caso envolve uma investigação contra a servidora do Estado Alciany Melo, que é enfermeira do Hospital Regional de Araguaína (HRA), e que hoje estaria cursando medicina no Paraguai, mas recebendo normalmente seus salários.