Com camisa azul e calça jeans, ao lado da mulher, Ana Estela, vestida de lilás e branco, o candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, voltou neste domingo, 28, por volta das 10 horas, em São Paulo. Desta vez, o vermelho, cor de seu partido, não apareceu. Na parte de fora do prédio da Brazilian Internacional School, em Indianópolis, eleitores ouviam a música Alerta, Desperta, ainda Cabe Sonhar e seguravam rosas e livros.
Otimista com a possibilidade de vitória, Haddad disse que lutará “até o fim”. “Há uma forte tendência de alta nas pesquisas nos últimos dias e eu estou muito esperançoso de que a gente vai ter um resultado positivo hoje à noite”, disse.
“Meu sentimento é que hoje o que está em jogo é a democracia no Brasil. Considero que hoje é um grande dia para o país, que está em uma encruzilhada. O projeto de nação que nós representamos ganhou as ruas nas últimas semanas. A nação está em risco, a democracia está em risco e as liberdades individuais estão em risco. Nós representamos a retomada do processo de aprofundamento da democracia, as liberdades e o combate à desigualdade no nosso país”, afirmou.
Apesar dos apoiadores, Haddad enfrentou resistência de opositores no caminho para Indianópolis, no bairro de Moema, zona sul da cidade. No prédio em frente ao local de votação, moradores batiam panela enquanto aguardavam a chegada do presidenciável.
Agenda
Haddad começou o dia com um café da manhã com correligionários em um hotel no bairro Paraíso, na capital paulista. Ele agradeceu o apoio recebido nesta reta final da campanha. “A defesa das liberdades individuais e da democracia é um patrimônio do país que precisa ser preservado. Estou muito confiante de que vamos ter grande resultado hoje. Vamos lutar até o último minuto”, disse. (Heloisa Cristaldo e Camila Maciel, da Agência Brasil)