O candidato à presidente Fernando Haddad (PT) votou às 9h50 deste domingo, 7, na Brazilian International School, em Indianópolis, bairro da zona sul de São Paulo. Ele foi recebido com aplausos e gritos de apoio por cerca de 50 militantes. Haddad estava acompanhado da esposa, Ana Estela, além dos candidatos petistas ao Senado por São Paulo, Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto e outros correligionários. Com forte esquema de segurança, o candidato teve um pouco de dificuldade para acessar a sala de votação.
Pouco antes de votar, o candidato posou com a esposa fazendo o tradicional sinal de vitória com as mãos. À imprensa, ele disse estar confiante que passará para o segundo turno e falou que espera um dia de tranquilidade e de respeito à diversidade. “No segundo turno, você tem mais tempo de comparar projetos, mais tempo de diferenciar as propostas dos candidatos e, se confirmar o prognóstico das pesquisas, são dois projetos tão diferentes que vai ficar mais fácil para o cidadão optar no segundo turno.”
Café da manhã
O presidenciável petista começou sua agenda às 8 horas em um um café da manhã no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, reduto petista. Além da esposa, Haddad chegou ao local acompanhado de aliados e sindicalistas, entre eles, o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas. Luiz Marinho, candidato ao governo do estado pelo PT, também acompanhou a agenda.
De acordo com a assessoria, Haddad vai almoçar com a família em casa e acompanhará a apuração a partir das 17 horas no Hotel Pestana, no bairro Paraíso, na capital paulista, ao lado da candidata à vice-presidente na chapa, a deputada gaúcha Manuela D’Ávila, que também votou pela manhã em Porto Alegre.
Haddad falou ainda que respeitará o resultado das eleições, independentemente do resultado. “Democracia não se celebra a vitória ou derrota, você celebra a vontade popular. Se a vontade popular se expressou livremente é uma festa, qualquer que seja o resultado. Quem não coloca o povo acima de suas pretensões pessoais é que tem esse tipo de atitude. A vontade popular vem sempre acima de tudo”, defendeu. (Camila Maciel e Pedro Rafael Vilela, da Agência Brasil)