O secretário estadual da Cultura e Turismo, Hercy Filho, garantiu que o governo Wanderlei Barbosa (Republicanos) “não será, em hipótese alguma, um empecilho” para a reconstrução do setor cultural no Tocantins, neste pós-pandemia. A afirmação foi feita em resposta à participação do coordenador estadual do Comitê Paulo Gustavo no Estado, Cícero Belém, nessa quarta-feira, 8, ao programa CT Entrevista.
ABANDONO SISTÊMICO
Hercy disse que não tem como não reconhecer as deficiências que Cícero aponta na política cultural. “O que é triste é que temos que reconhecer que são deficiências estruturais, resultado de um abandono sistêmico que o setor viveu”, avaliou.
MOMENTO ENTUSIASMA
Para o secretário, o que o entusiasma “é o momento, tanto aqui, quanto principalmente em nível federal”. “Eu vi isso de perto, segunda [6] e terça [7], no Fórum dos Secretários Nacional de Cultura, principalmente na reunião com o Minc [Ministério da Cultura]. Vivemos um momento de reconstrução do setor e, o governo Wanderlei, não será, em hipótese alguma, um empecilho, pelo contrário”, garantiu.
PORQUE NÃO A SECRETARIA DA CULTURA?
Até, observou Hercy, “pelo compromisso do governador com suas raízes e as manifestações culturais emanadas através delas”. “Nós buscaremos sair dessa situação indesejada. Se o órgão próprio de gestão da cultura for a saída, porque não? É o amadurecimento do debate, que já existe internamente, é que vai dizer. Vamos chegar a um bom termo”, afirmou, numa referência à criação da Secretaria Estadual da Cultura, uma reivindicação da classe artística.
AGILIZAR OS PROCESSOS
Quanto à aplicação da Lei Paulo Gustavo, Hercy disse que o Estado vai agilizar os processos (principal reivindicação dos artistas) para que todo o recurso seja usado. Ele afirmou que o governo colocará consultorias à disposição dos municípios “para buscar a maior amplitude da aplicação da lei”. “Temos muito trabalho pela frente, mas com perspectivas reais de evolução”, avisou o secretário.
Assista a entrevista de Cícero Belém: