O candidato a prefeito da coligação “Araguaína Pode Mais”, o deputado estadual Jorge Frederico (Republicanos), promoveu reunião na noite de quarta-feira, 18, no setor Sul. No discurso, um relato de crescimento do projeto. “Esses últimos 10 dias foram muito importantes, essa campanha tem aumentado o sentimento de gente, nossa campanha ganhou as ruas, um sentimento de cidade, com eventos grandiosos”, afirmou o parlamentar, que voltou a provocar o prefeito e adversário no pleito, Wagner Rodrigues (UB). “Meu compromisso é entregar a cidade para o povo voltar a ser visto, entregar a esse exército que acordou, e esse gigante é o povo. Quando falou que ia enfrentar o gigante, esse gigante era o povo de Araguaína, que não esqueceu as promessas não cumpridas”, destacou.
NÃO INVENTARAM BORRACHA PARA APAGAR O PASSADO
Jorge Frederico afirmou ainda que está pronto e preparado para realizar todos os compromissos que tem assumido com os araguainenses, e listou os descumprimentos do adversário, citando quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) não construídas, dois colégios de tempo integral sem conclusão, nenhuma casa popular e a ausência do viaduto. “Já inventaram tudo, mas não inventaram borracha para apagar o passado”, afirmou.
ABANDONO DE BAIRROS PERIFÉRICOS
O candidato também falou sobre a falta de acessibilidade nos prédios públicos e do abandono dos bairros. “Vou citar aqui a fábrica de multas que eles instalaram em Araguaína, que todo mundo quando vai pagar o documento tem uma multa; da Feirinha, que eles não deram acesso aos cadeirantes, que eles mudaram a Prefeitura para um prédio sem acessibilidade e paga milhões, porque a prefeitura não era boa para tal prefeito, mas é boa para o funcionário, que ficou lá. Eles abandonaram os bairros periféricos da cidade, pergunta no Caravelo, no Araguaína Sul 2, no Deus é Fiel, Jardim Belo”, afirmou.
CALENDÁRIO CULTURAL
Jorge Frederico garantiu que aliará economia com cultura para ter um olhar para o povo. “A gente fica com vergonha quando ele fala de cultura, porque pergunta aos músicos, a quem vive de cultura em Araguaína, que não tiveram como trabalhar, porque acabaram com os eventos tradicionais da cidade, vamos entregar um calendário cultural a Araguaína, que voltará a se movimentar. Essas pessoas precisam viver também, a economia não pode ser pensada só na elite não, tem que ser pensada no povo”, acrescentou.