A prefeita Josi Nunes (UB) reagiu nesta sexta-feira, 9, às ofensivas dos principais adversários na disputa pelo Paço de Gurupi, o deputado Eduardo Fortes (PSD) e o empresário Cristiano Pisoni (PSDB). Em texto enviado à imprensa pela comissão provisória do União Brasil, da qual é presidente, a gestora cita haver um conluio entre os candidatos. Recentemente, ambos atacaram com base em um inquérito aberto pelo Ministério Público (MPE) para apurar suposta irregularidade na aposentadoria da chefe do Poder Executivo, já negado pelo Instituto de Previdência (GurupiPrev).
SEMPRE FORAM DO MESMO GRUPO
No texto, Josi Nunes afirma ser “notória a junção política” entre os dois adversários, citando como indício disso o jantar que Cristiano Pisoni teve com o vice-governador Laurez Moreira (PDT), alegando ainda que o empresário virou “uma espécie de escudeiro de Fortes” depois deste episódio. A prefeita lembra ainda que o tucano foi filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). “Ou seja, sempre foram do mesmo grupo político”, defende.
UM INVENTA, OUTRO CHEGA COM CRÍTICAS
A prefeita defende que os dois utilizam o Ministério Público para dar “ar de veracidade” a “um mar de denúncias sem comprovação”. “A estratégia tem sido a seguinte, Fortes inventa uma denúncia contra Josi Nunes para tentar abalar a credibilidade da prefeita de Gurupi, que está em alta com a população. Logo em seguida, Cristiano Pisoni chega com críticas para reforçar o discurso. Ambos inundam a imprensa com esses fatos” resume.
PROPOSTA DO QUE JÁ ESTÁ SENDO FEITO
Josi Nunes aproveita para alfinetar os adversários, que segundo afirma, não tem apresentado propostas, e que, quando isto acontece, utilizam de ações já patrocinadas pela atual gestão. “Utilizam justamente obras que Josi Nunes já está realizando, como a construção da nova rodoviária e as novas praças de lazer e esportivas”, elenca.
DISPOSTOS A TUDO PELO PODER
A presidente do União Brasil aproveita para cobrar atenção do MPE e da Justiça Eleitoral. “Práticas vedadas em campanha eleitoral, que diga-se, ainda nem começou oficialmente”, ressalta, afirmando também já existir “panfletos apócrifos” espalhados por Gurupi. “A campanha em Gurupi caminha para um rumo muito perigoso, no tocante ao assassinato de reputações. Seja de quem é atacado ou de quem ataca. Pois a população começa a enxergar, que tanto Fortes quanto Pisoni estão dispostos a tudo pelo poder, sem medir qualquer consequência de seus atos”, dispara.
Leia a íntegra do texto enviado pela comissão provisória do União Brasil:
“A velha tática de se criar um clima de caos na cidade para desgastar a imagem do adversário na campanha eleitoral segue a todo vapor em Gurupi. Sem condições de apresentar ideias para o desenvolvimento da cidade e percebendo o grande crescimento da prefeita Josi Nunes na preferência dos eleitores, seus adversários se utilizam da já conhecida estratégia “kamikaze”, de mergulhar em um mar de denúncias sem comprovação, utilizando do nome do Ministério Público, tentando dar um “ar de veracidade” nos fatos que apresentam diariamente.
É notória a junção política de Eduardo Fortes e Cristiano Pisoni. Após o jantar com o vice-governador Laurez Moreira (PDT), divulgado pela imprensa, Pisoni passou a ser uma espécie de escudeiro de Fortes. Detalhe, antes de se filiar ao PSDB, Pisoni era membro do PDT, comandado no Estado justamente por Laurez Moreira, ou seja, sempre foram do mesmo grupo político.
A estratégia tem sido a seguinte, Fortes inventa uma denúncia contra Josi Nunes para tentar abalar a credibilidade da prefeita de Gurupi, que está em alta com a população. Logo em seguida, Cristiano Pisoni chega com críticas para reforçar o discurso de Fortes. Ambos inundam a imprensa com esses fatos. A única coisa que os dois adversários de Josi não têm feito é apresentarem novas ideias para melhorar a vida da população. E quando o fazem, utilizam justamente obras que Josi já está realizando, como a construção da nova rodoviária e as novas praças de lazer e esportivas.
É preciso também que o Ministério Público e a Justiça Eleitoral estejam atentos a essas práticas vedadas em campanha eleitoral, que diga-se, ainda nem começou oficialmente, de se ocupar apenas em denegrir a imagem da adversária. A prática é tão antiga, que o comércio de Gurupi está cheio panfletos apócrifos tentando amplificar o ar de denuncismo.
A quem interessa essas denúncias? Quem está pagando a impressão desses panfletos e sua distribuição? Qual a origem desses recursos? A campanha em Gurupi caminha para um rumo muito perigoso, no tocante ao assassinato de reputações. Seja de quem é atacado ou de quem ataca. Pois a população começa a enxergar, que tanto Fortes quanto Pisoni estão dispostos a tudo pelo poder, sem medir qualquer consequência de seus atos.
Ponto para reflexão da população. Enquanto os adversários vivem no mundo da fantasia, Josi Nunes segue trabalhando. São obras em andamento por toda a cidade. E é isso que interessa a quem vive em Gurupi.”