A Justiça decretou o bloqueio de R$ 297.638,50 dos alvos da Operação ONGs de Papel, da Polícia Civil, por improbidade administrativa, numa ação na esfera cível, que corre paralela à criminal. O pedido foi feito pelo Miguel Batista, da 22ª Promotoria da Capital, e entre os atingidos está o deputado estadual Amélio Cayres (SD). A informação é do Jornal do Tocantins.
Fortes indícios
Conforme o site do JTo, o juiz considerou que haveria “fortes indícios de irregularidades” com um suposto “mau uso de recursos” de emenda parlamentar de Cayres. Além dele, foram atingidos com a decisão os empresários João Paulo Silveira, Max Célio, Iury Rocha e Iuri Aguiar, bem como as empresas deles, a Max Serviços, L.A. da Silva Locação e o Instituto Prosperar.
R$ 600 mil
Conforme o promotor, teriam sido desviados R$ 600 mil de emenda de Cayres, entre 2016 e 2017, para pagamentos de shows de artistas.
Só indica as emendas
Ao JTo, a assessoria do deputado disse que ele vai prestar os esclarecimentos à Justiça, na qual “confia plenamente” e que a ação “é um equívoco até porque ele não é ordenador de despesas. “Apenas indica a emenda”, afirmou o gabinete de Cayres ao jornal.