Candidata à reeleição pela coligação “Palmas Só Melhora!”, a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) teve dois pedidos de direito de resposta contra a coligação “A Retoma Pra Uma Palmas Melhor de Novo”, de Tiago Amastha Andrino (PSB), rejeitadas pela 29ª Zona Eleitoral. As duas peças questionadas fazem referência às obras financiadas pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) que estão em execução na Capital, as quais a atual gestora e o antecessor e principal cabo eleitoral do pessebista, Carlos Amastha (PSB), brigam pela “paternidade”.
Ambos gestores tem participação na execução
O objeto de uma das representações é justamente uma discussão sobre “a quem pertencem as obras”, como admitiu o próprio juiz Lauro Augusto Moreira Maia na decisão. No mérito, o magistrado não viu razões para conceder direito de resposta à prefeita. “As obras pertencem ao município, mas adentrando na discussão, ambos os gestores demonstraram participação na execução, a depender de qual o marco inicial para o início do projeto. […] Não se comprovou a existência de fatos inverídicos, quanto mais sabidamente inverídicos, apenas controversos.
Deve-se esperar que disputa eleitoral traga embaraços
A segunda representação da Cinthia Ribeiro é contra uma crítica da coligação de Tiago, novamente vinculando as obras como sendo do ex-prefeito Carlos Amastha [veja no fim da matéria]. Lauro Augusto novamente não viu razões para prosperar o pedido da tucana “A representante trata-se de figura pública, que, quando se lança candidata e expõe sua imagem ao público em busca de votos, deve esperar que a disputa lhe traga, eventualmente, embaraços com os quais deve estar preparado a lidar sem sentir-se melindrado. O excesso de suscetibilidade não se coaduna com a figura pública”, anota.