Alvos da Operação Replicantes, Alex Câmara e Carlos Cavalcanti Mudim tiveram a prisão temporária estendida por mais cinco dias. O primeiro prazo se encerraria nesta segunda-feira, 11, mas a 4ª Vara Federal Criminal do Tocantins acolheu pedido da Polícia (PF) para prorrogar o tempo de detenção de ambos.
Investigação confirmou indícios
Para a PF, a manutenção da prisão temporária se faz necessária porque a investigação encontrou novos elementos que confirmam os indícios de crime pré-existentes, além de vínculos pessoais dos dois com os principais investigados e documentos que apontam para o envolvimento em outros ilícitos.
Novas empresas vão vir à tona
Ao se manifestar favorável ao pedido da PF, o Ministério Público Federal (MPF) falou que a partir dos elementos colhidos na Operação Replicantes “novas empresas e novos órgãos públicos vão vir à tona”. “Uma vez soltos, poderão imediatamente contatar pessoas envolvidas e alertá-las da necessidade de destruição de provas e eventualmente, até mesmo, praticar coação sobre eventuais co-partícipes e testemunhas”, argumentou ainda.