A Justiça Eleitoral mandou neste sábado, 22, que o governo do Estado retire em até 24 horas um conjunto de ao menos nove placas de obras em Palmas e Araguaína, numa ação movida pela coligação “A Mudança de Verdade”, de Carlos Amastha (PSB).
Conforme a coligação de Amastha, as placas, em quase todos os casos, “marcam obras que sequer estão em andamento, caracterizam-se como uma forma expressa de conduta vedada da administração pública com o objetivo de favorecer o governador e candidato à reeleição Mauro Carlesse (PHS)”.
— Confira a íntegra da decisão
Já a coligação “Governo de Atitude” reagiu afirmando que as obras do governo Carlesse “tem incomodado” o candidato Amastha (PSB). “Além de não apresentar propostas e apenas criticar, agora recorreu à Justiça Eleitoral, para que as placas indicativas das obras estaduais sejam retiradas”, disse em nota a coligação palaciana.
No entanto, os governistas garantiram cumprimento da decisão. “Mesmo em tempos em que a população exige o rigoroso controle social e a transparência na utilização dos recursos públicos. As placas indicativas das obras informam à população qual obra que está sendo construída, os valores investidos, a origem dos recursos, o prazo para conclusão das obras, qual o órgão executor, e a empresa que venceu a licitação para executá-las”, diz nota dos carlessistas.
Entre as obras “atacadas por Amastha” na ação, afirma a nota da coligação palaciana, está a duplicação do Anel Viário de Palmas (Avenida NS-15), que o grupo governista diz que “estava parada até Carlesse assumir, foi retomada e a primeira etapa está em fase de conclusão”. “E também as reformas de três ginásios de esportes em Araguaína, além de reformas de secretarias, construção de prédios públicos e escolas”, aponta a “Governo de Atitude”.
De acordo com a coligação de Amastha, a decisão liminar faz parte de uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije), transformada em representação pela desembargadora corregedora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), Ângela Prudente.