Vereador mais votado de Goiânia em 2016, Jorge Kajuru (PRP) esteve em Palmas no sábado, 28, para manifestar apoio à candidatura de Mário Lúcio Avelar (Psol) ao governo do Estado. O jornalista esportivo com passagens pelo SBT, Band e ESPN conversou com o CT e defendeu que o procurador da República licenciado é o único “com história” com o Tocantins e exaltou perfil “cidadão” do candidato socialista. Críticas ao ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), ao governador interino Mauro Carlesse (PHS) e ao advogado Márlon Reis (Rede) – que também disputam o Palácio Araguaia – não foram poupadas.
Kajuru revelou ser amigo pessoal de Avelar há 20 anos e disse ter “profunda admiração” pelo candidato do Psol. “Precisamos de gente como ele. É o perfil do antipolítico, mas não que abomina a classe”, disse o vereador, exaltando o perfil “cidadão” do socialista. “Não precisa do dinheiro público para sobreviver, respeita o dinheiro público, despreza estas mordomias dos políticos”, citou o vereador de Goiânia.
Para o jornalista esportivo, a diferença entre Mário Lúcio Avelar e os demais candidatos é sua “história” com o Tocantins, e ao falar isto, criticou os adversários do socialista. Em relação a Carlesse, Kajuru disse ter levantado que o governador interino responde a “mais de 2oo processos” na Justiça. “Como alguém com este currículo pode ser governador?”, questionou o vereador goianiense, que também condenou a demissão de 1.359 comissionados efetuada pelo gestor humanista.
Mesmo com perfil semelhante a Avelar – carreira jurídica e primeira candidatura a cargo político -, o ex-juiz e advogado Márlon Reis também foi questionado por Kajuru. “É dono de uma obra só. Só tem a Lei Ficha Limpa”, afirma. Já sobre Carlos Amastha, o vereador goianiense foi mais duro. “É um maluco completo, não tem noção de nada”, limitou-se a dizer. O jornalista esportivo chegou a admitir “gostar” da senadora Kátia Abreu (PDT), mas ainda vê o procurador licenciado com mais “história” pelo Tocantins do que ela.
“Para mim [Mário Lúcio Avelar] é o único que tem história e disposição para virar a página. É um perfil difícil de encontrar hoje, principalmente no Tocantins”, concluiu.