A Comissão de Transparência das Eleições esteve reunida nesta segunda-feira, 25, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Membro do grupo, a senadora Kátia Abreu (Progressistas) participou do encontro. “Como cidadã e como pré-candidata quero dizer a todos os tocantinenses, e a todos os brasileiros, que confio completamente na Justiça Eleitoral do Brasil”, afirmou.
Premissas estruturantes que garantem a segurança do processo eleitoral
Secretário de Tecnologia da Informação (STI) do TSE, Julio Valente, apresentou premissas estruturantes que garantem a segurança e a transparência do processo eleitoral. A primeira é que o processamento de dados nas urnas eletrônicas é conduzido por um sistema único em todo o País, desenvolvido e inspecionado ao longo do ano. A segunda premissa é a arquitetura do hardware de segurança da urna. Toda vez que a urna é ligada, um conjunto de microprocessadores denominado “hardware de segurança” é acionado e o sistema garante que somente o software lacrado e assinado possa ser executado nas urnas”. A terceira premissa são as várias possibilidades de auditorias. O processo informatizado brasileiro conta com pelo menos 26 oportunidades de auditoria abertas às entidades fiscalizadoras das eleições.
Qualquer desvio numérico seria facilmente identificado
A arquitetura do sistema eleitoral informatizado, segundo o TSE, tem uma característica ímpar: a apuração é feita de forma separada e automática em todas as urnas eletrônicas, que, por força do hardware de segurança, executam o software assinado pelas entidades fiscalizadoras. Julio Valente reiterou que não existe a menor possibilidade de alteração de votos no percurso, dado que qualquer desvio numérico seria facilmente identificado, pois não é possível alterar o resultado de uma somatória sem alterar as parcelas da soma.