A senadora Kátia Abreu (PP) compõe o grupo que quer barrar a realização de sabatinas de mais de 30 candidatos para embaixadas como retaliação à visita do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao Brasil, na sexta-feira, 18. Ele visitou as instalações da Operação Acolhida, em Boa Vista (RR), que recebe refugiados da ditadura venezuelana de Nicolás Maduro, na companhia do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo. As sessões na Comissão de Relações Exteriores do Senado estão marcadas para esta segunda-feira, 21.
Obstrução dura
Kátia avisou ao jornal Folha de S.Paulo que fará uma “obstrução dura” e que, se as sabatinas forem realizadas, correm o risco de virar uma inquisição, já que os diplomatas não se pronunciaram sobre o episódio. “Todo mundo vai querer saber o que esses diplomatas pensam a respeito do que aconteceu em Roraima. Ou eles vão querer pensar no próprio umbigo?”, questionou a senadora.
Situação muito complicada
Para ela, “o País é mais importante do que a carreira deles”. “Silenciar significa conveniência. Nós temos muita boa vontade com os diplomatas, mas aconteceu um episódio muito desagradável no caminho que deixou o País numa situação muito complicada”, avaliou.
Brasileira!
Em várias postagens no Twitter, Kátia comentou o episódio nesse domingo, 20. Num deles, a senadora disse não aceitar “ingerência de outros países” no Brasil. “Minha posição é de patriota. Brasileira!”, afirmou a senadora tocantinense.
Confira as postagens dela: