À frente do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) durante parte do segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a senadora Kátia Abreu (PDT) se manifestou nesta quarta-feira, 31, contrária à proposta do futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL) de funir a pasta com a do Meio Ambiente (MMA).
A parlamentar argumentou que a medida poderá levar para a agropecuária problemas específicos da área ambiental, o que trará prejuízos para ambos os setores.
“Quando se fala nessa fusão, dá-se a ideia de que o Ministério do Meio Ambiente só faz licenciamento ambiental para a agricultura, o que não é verdade. São diversas áreas como mineração, química, obras de infraestrutura, reservas legais que serão despejadas no Ministério da Agricultura”, defendeu a tocantinense.
Nem todas as ideias são ruins
Kátia Abreu disse que não se trata de “ser contra por ser contra” a fusão do Mapa com o MMA, ponderando, ser “simpática” à outras propostas da equipe de Jair Bolsonaro, como a de fundir o Ministério da Fazenda ao do Planejamento, a pasta da Integração Nacional à das Cidades e de levar o Ensino Superior ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
