Assim como foi feito com os postulantes ao Palácio Araguaia, a Coluna do CT também fez um balanço dos gastos dos principais candidatos ao Senado, conforme a declaração mais recente ao Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas (DivulgaCand). Para o cargo, o limite de despesas que cada um tem é de R$ 3.176.572,53.
ARRECADAÇÃO MAIOR QUE O LIMITE E LIDERANÇA NOS GASTOS
Dona da vaga e candidata à reeleição, a senadora Kátia Abreu (Progressistas) desembolsou R$ 2.864.186,49 até o dia 13, data da última prestação de contas. Com o valor, a progressista foi quem mais gastou até então. Os dados da congressista chamam a atenção por mostrar uma arrecadação – R$ 3.328.500,00 – maior do que o limite de gastos para o pleito. Os serviços prestados por terceiros foi dono do maior percentual das despesas: 24.54%, ou R$ 702.910,00.
GASTOS COM VEÍCULOS E TRANSPORTE
Dorinha Seabra (UB) aparece logo atrás, com R$ 2.458.866,26 de despesas registradas até o dia 13, além de uma arrecadação de R$ 2.858.915,27. A prestação de contas da candidata governista chamou a atenção por ter a cessão ou locação de veículos e o transporte ou deslocamento representando 45,63% [R$1.122.000,00] dos gastos.
DOAÇÕES A OUTROS CANDIDATOS COMO PRINCIPAL DESPESA
Já Carlos Amastha (PSB) declarou ter gasto até o dia 12 um total de R$ 1.453.807,30, dentro de uma arrecadação de R$ 2.721.500,00. Curiosamente, as doações financeiras a outros candidatos e partidos é a principal despesa da campanha do pessebista, representando 17.88%, ou R$ 260 mil.
PRÓPRIO FINANCIADOR E MENOR GASTO
Financiador da própria campanha, Ataídes Oliveira (Pros) registrou R$ 229.635,60 de despesas até o dia 13, o que é dentro dos R$ 300 mil que injetou na campanha até então. Os combustíveis e lubrificantes representam 86.66% das despesas, ou R$ 199.017,04