A senadora Kátia Abreu (Progressistas) se reuniu remotamente nesta quinta-feira, 24, com 11 entidades representantes do funcionalismo público: AACE, Afresp, Anesp, Aofi, Asprevic, Fenafisco, Fonacate, Febrafite, Fenamp, Unacon e Sindilegis. Na pauta, a reforma administrativa. A tocantinense é vice-presidente da frente criada para debater a proposta. “A participação dos servidores é fundamental na tramitação da Reforma Administrativa. Sem a participação de vocês, para pressionar as modificações por um serviço de qualidade, nós estamos perdidos. Estou à disposição para seguirmos dialogando”, defendeu.
Sem restrições
Kátia Abreu esclareceu que a frente defende um texto que vá “além do ajuste fiscal”, gerando também uma “melhora nas condições de trabalho” para o funcionalismo. “Esse é o foco”, garantiu. Outro ponto questionado na reunião foi se a reforma deixará de fora outras classes, como juízes e parlamentares, que também geram gastos para o Estado. Na visão da senadora, todos os setores precisam ser incluídos. “Se não for para colocar todos, eu estou fora. Duvido que o Congresso vá deixar de incluir os outros setores”, disse.
Sem perseguições
A senadora reconheceu também a importância da estabilidade dos servidores para evitar perseguições dentro do serviço público. A proposta que está sendo estudada dentro da Frente Parlamentar é a criação de um órgão independente para fazer a avaliação de desempenho dos servidores. Esse mecanismo evitaria possíveis interferências política ou perseguição.