A senadora Kátia Abreu (PP-TO) foi à tribuna na terça-feira, 10, e, com duras críticas, defendeu que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendam o pagamento dos salários do desembargador Ronaldo Eurípedes de Souza, do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), afastado desde abril de 2020, sob a acusação acusado de integrar esquema para venda de sentenças. “Ele, para mim, não é doutor, ele, para mim, não é juiz, é um criminoso, que está sendo acusado fortemente por venda de sentença”, disse a congressista em plenário.
Chefe de quadrilha
Para Kátia, é uma “afronta” e um “acinte” que o desembargador continue recebendo seu salário. Ela chamou Ronaldo Eurípedes de “chefe de quadrilha”.
Assistindo Netflix
A senadora afirmou também que o magistrado afastado “não pode continuar em casa descansando, assistindo à Netflix, comendo do bom e do melhor e recebendo seu salário todo mês”.
Maçã podre
Kátia pediu, “encarecidamente”, que o Senado encaminhe ao CNJ ao presidente do STF, Luiz Fux, “por direito e consideração do povo brasileiro que o salário deste cidadão seja suspenso imediatamente”, e se referiu a Ronaldo Eurípedes como “maçã podre”.