O Partido Socialista Brasileiro (PSB) foi o destino escolhido por Vanderlei Luxemburgo. A filiação aconteceu na manhã desta segunda-feira, 28, em solenidade com a presença dos presidentes nacional e regional da sigla, Carlos Siqueira e Carlos Amastha, respectivamente; além dos advogados Marlon Reis e Vinícius Tundela, este último também ingressou na agremiação. Técnico de futebol e empresário, o mais novo socialista quer disputar uma vaga no Senado Federal, mas tem aval para das executivas para qualquer projeto que queira implementar.
Conversa rápida, decisão rápida
Em conversa com a Coluna do CT, Vanderlei Luxemburgo admite ter tido conversas com uma série de pessoas e partidos, mas que nenhum chegou a convencê-lo como PSB. O novo socialista revela ter tido poucos encontros com Carlos Amastha para definir o destino. “Por aquilo que penso para o Estado, pela proposta do partido, resolvi me filiar ao PSB e tô feliz com isto. Bateu com o que eu penso. Conversa rápida e decisão rápida”, afirmou.
Pré-candidatura ao Senado
Vanderlei Luxemburgo avisa que a pretensão ainda é disputar uma vaga de senador, projeto que estuda, pelo menos, desde 2009. Entretanto, o técnico pondera o desejo com os objetivos da sigla para o pleito. “A ideia é essa, sair como pré-candidato ao Senado. Mas a ideia de entrar no partido também é trabalhar com o ‘nós’. Temos outros compromissos importantes. A gente tem bastante coisa”, refletiu.
E a Kátia?
O mais novo socialista ainda minimiza um possível atrito com a senadora Kátia Abreu (Progressistas), pré-candidata à reeleição e presidente do Progressistas no Tocantins, uma das siglas com quem o PSB articula para as eleições de outubro. “A política é a arte de se relacionar. Não vejo nenhum problema. Não pode se precipitar. A política é de uma rivalidade momentânea, não um inimigo eterno. Às vezes o tempo toma a decisão para você”, comentou.
Carta branca
No que depender do PSB, Vanderlei Luxemburgo terá carta branca para estudar o melhor cargo para eleições de outubro. Quem garantiu foi o presidente da direção estadual, Carlos Amastha. “Entra aqui para disputar o que ele quiser, governador, senador, deputado federal… Tem nosso apoio para qualquer que seja o projeto. Ele escolhe o que quer ser e vai ter nosso apoio e do Tocantins”, disse o pessebista, que fez questão de dizer que estava parafraseando o senador Irajá (PSD), que também sugeriu total liberdade ao técnico quando o convidou para ingressar no PSD.