O ex-governador Marcelo Miranda assumiu no final de maio a presidência regional do MDB. Ele avisou que o partido vai trabalhar por candidaturas próprias em Palmas e na maioria dos municípios do interior em 2020, mas admitiu a possibilidade de apoiar nomes palacianos em algumas cidades onde, por exemplo, a sigla e o governo já tenham feito parceria em 2016. No entanto, o presidente regional avisou que não vê nenhuma chance de a legenda vir apoiar a administração Mauro Carlesse (DEM).
O emedebista ressaltou, contudo, que não faz “oposição ao Estado”, mas defende “uma oposição construtiva” ao Palácio. O ex-governador disse que é um “torcedor do Tocantins”, “independente de quem esteja à frente do governo”. “Mas, pessoalmente, vejo muita dificuldade para estar ao lado do governo”, avisou.
Sobre 2022, emedebista garantiu que o partido terá candidato a governador e citou o nome do senador Eduardo Gomes, recém-chegado ao MDB, e da ex-primeira-dama e deputada federal Dulce Miranda como possibilidades.
Com Deus e o povo
Em relação a seu futuro, Marcelo disse que quem decidirá, “mais uma vez, primeiro, é Deus e, segundo, o povo tocantinense”. “Eu quero o bem deste Estado”, afirmou.
Ele se referiu às cassações de 2009 e 2018 como “contrariedades”, mas disse que, quando “o cidadão tem a consciência tranquila”, as acusações a ele dirigidas, são tiradas “como mais uma experiência de vida”. “Eu ando este Estado e vou continuar andando este Estado de cabeça erguida”, disse Marcelo.
Ele afirmou que deve muito “às pessoas do bem, aos tocantinenses que já me deram mais de 1 milhão de votos neste Estado”. “É um patrimônio construído por todos os que confiaram no Marcelo para que ele estivesse à frente do governo e de outros mandatos de deputado estadual”, avaliou.
Assista a seguir o presidente regional do MDB, Marcelo Miranda, no quadro “Entrevista a Distância”: