O candidato a governador da Rede Sustentabilidade, Márlon Reis, comemorou em nota a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) de julgar improcedente a impugnação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) de sua coligação, a “Frente Alternativa”, de autoria de duas chapas do candidato do PSB, Carlos Amastha, “A Verdadeira Mudança” e “Renova Tocantins”. Márlon aproveitou para criticar o adversário também de oposição ao governo do Estado: “Amastha demonstra total desrespeito com à legislação, com nossos candidatos e principalmente com o eleitor”.
Para Márlon, o candidato do PSB “tenta de forma ardilosa atacar nossa candidatura usando de artifícios infundados como foi esse do pedido de impugnação”. “Isso só comprova o desequilíbrio emocional desse candidato que na campanha suplementar beijava cachorro na rua, tentando ser popular, e agora coloca terno e gravata tentando demonstrar seriedade”, comparou. “Afinal, o verdadeiro Amastha ninguém sabe quem é.”
A crítica se refere a passagens da eleição suplementar, quando o candidato do PSB brincava com animais nas ruas, como mostram as imagens abaixo:
O candidato da Rede disse ainda que “o povo do Tocantins está cansado de ser enganado por políticos desse tipo”. “É hora de dar um fim a essas práticas e tratar o povo com o respeito que ele merece”, defendeu.
Entenda
As coligações “A Verdadeira Mudança” e “Renova Tocantins”, ambas ligadas ao candidato a governador do PSB, Carlos Amastha, ingressaram no dia 21 de agosto com um pedido de impugnação contra a chapa de Márlon Reis (Rede), “Frente Alternativa”, por suposta fraude nas atas dos partidos que compõem a base do candidato do Rede Sustentabilidade. O argumento é de que documentos partidários foram alterados para indicar que o ingresso de PCdoB e PTB ocorreu tempestivamente, ou seja, no dia 5 de agosto, o que defendem que não aconteceu.
Oito dias depois a “Frente Alternativa” apresentou a contestação. O documento do dia 29 de agosto defende que os adversários não possuem legitimidade para apresentar a representação, reforçou a legalidade das atas das siglas que compõem a chapa e disse ter havido “má-fé” na medida da coligação “A Verdadeira Mudança” e “Renova Tocantins”. O grupo de Márlon Reis sustentou ser “frágil” o conjunto probatório apresentado e chegou a ironizar a breve desistência da candidatura de Carlos Amastha, que foi usada como prova: “Digna de registro da interpretação de um grande ator”.
Apesar da contestação, o MPE acatou parcialmente o pedido de impugnação para defender a exclusão do PCdoB e do PTB da “Frente Alternativa”, e não o indeferimento do registro de toda a Frente Alternativa, como queria o grupo do Carlos Amastha. No fim, a representação não prosperou, sendo rejeitada por unanimidade,
PTB e PCdoB eram fiéis aliados de Carlos Amastha e tudo indicava a manutenção do grupo para esta eleição, entretanto, ao impor chapa única para a disputa de vagas na Assembleia Legislativa mirando o ingresso do MDB e outras siglas, o pessebista acabou perdendo os dois partidos.
Nessa sexta-feira, o TRE-TO decidiu como improcedente a impugnação e declarou habilitada a chapa majoritária encabeçada por Márlon Reis.
Confira a íntegra da nota:
“O Tribunal Regional Eleitoral fez justiça ao julgar totalmente improcedente o pedido de impugnação feito pelo candidato Amastha à minha candidatura e à candidatura de líderes valorosos do PCdoB e do PTB.
Amastha demonstra total desrespeito com à legislação, com nossos candidatos e principalmente com o eleitor, pois tenta de forma ardilosa atacar nossa candidatura usando de artifícios infundados como foi esse do pedido de impugnação.
Isso só comprova o desequilíbrio emocional desse candidato que na campanha suplementar beijava cachorro na rua, tentando ser popular, e agora coloca terno e gravata tentando demonstrar seriedade. Afinal, o verdadeiro Amastha ninguém sabe quem é.
O povo do Tocantins está cansado de ser enganado por políticos desse tipo. É hora de dar um fim a essas práticas e tratar o povo com o respeito que ele merece.
Marlon Reis
Candidato ao Governo do Tocantins”