O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira, 15, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 reservando R$ 5,7 bilhões ao fundo eleitoral, R$ 3,7 bilhões a mais do que o recurso destinado para o pleito de 2020. Candidato a governador do Tocantins nas duas eleições de 2018, Marlon Reis (PSB) foi às redes sociais falar sobre o atual sistema de financiamento de campanhas, que considera ser “muito melhor” que o anterior, que permitia a doação por parte da iniciativa privada.
Alguém tem que pagar a conta
Apesar de considerar o sistema melhor, Marlon Reis ainda critica a quantia reservada para as campanhas. “Alguém tem que pagar a conta. Antes eram as empreiteiras e bancos desviando nosso dinheiro e nós vimos no que deu. Agora somos nós mesmos por meio dos nossos impostos. É muito melhor! Só tem um erro: o valor”, ponderou. O pessebista afirma que a quantia é resultado da cultura brasileira da compra de voto. “O Brasil tem campanhas caríssimas por um erro de concepção: políticos são vistos como patronos que têm que dar dinheiro e bens para pessoas em troca de votos. Quando superarmos essa concepção cruel teremos campanhas muito baratas”, avaliou.
Veja a reflexão do pessebista: