A terceira passagem de Mauro Mota (UB) pela Câmara de Palmas durou pouco mais de uma hora. Logo após ser empossado nesta terça-feira, 13, o político voltou à Tribuna para pedir o afastamento e, desta forma, continuar à frente da Agência de Mineração (Ameto). O presidente da Casa de Leis, Folha Filho (PSDB), fez a convocação do 2º suplente em seguida e encerrou a sessão rindo. Quem ficará com a vaga será Rubenaldo Maia da Silva, o Benna Maia (UB), que em 2020 angariou 809 votos.
MANDATO DE MINUTOS FOI IMPORTANTE PARA A TRAJETÓRIA POLÍTICA
Em discurso, Mauro Mota manifestou a preferência de permanecer à frente da Ameto e indicou que toda a movimentação para ser empossado teve como foco o currículo. “Foi feito um convite do governador Wanderlei Barbosa para que eu viesse estar à frente da Agência de Mineração. Eu me licenciei temporariamente para que eu pudesse cumprir este rito que a Câmara me oportunizou. […] Peço a compreensão e a licença dos senhores. Dizer que este momento, mesmo curto, foi importante para minha trajetória política. É a terceira oportunidade que tenho de assumir o mandato, mas desta vez, infelizmente, por um período muito curto. Mas continuo convicto que o papel do vereador é muito importante”, garantiu.
NÃO É O PRIMEIRO SECRETÁRIO A DECLINAR
Não é a primeira vez que um membro da gestão de Wanderlei Barbosa (Republicanos) é convocado para a Câmara de Palmas. O titular da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), Jaime Café (SD), teve direito a uma vaga quando Laudecy Coimbra (SD) tirou licença por motivos de saúde. Entretanto, diferente de Mauro Mota, o secretário apenas prestigiou a posse da colega e 2ª suplente, Elaine Rocha (SD), e fez uma breve fala, sem movimentar o Legislativo de forma desnecessária.
Confira a justificativa do vereador: