O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) convocou para quinta-feira, 12, a convenção partidária para deliberar posicionamento em relação ao pleito suplementar do dia 3 de junho, que acontece justamente pela cassação do emedebista Marcelo Miranda. Na pauta está a indicação de candidatos, bem como a delegação de poderes à comissão executiva estadual para celebrar coligações com outras legendas.
Segundo o edital de convocação, o partido indicará no evento os candidatos a governador e vice, mas também deverá delegar a comissão executiva o poder de definir alianças a outros grupos, tanto para homologar, substituir, acrescentar ou suprimir – em casos de coligação – nomes à chapa.
Deliberado estes dois pontos, o partido escolherá quais dos inscritos para disputarem a indicação como candidato. Os emedebistas com intenções de disputar o pleito suplementar deverão formular requerimento perante a convenção para que seus nomes sejam submetidos à apreciação do colegiado.
A principal opção do MDB ao governo do Tocantins neste momento é a deputada federal e ex-primeira-dama Dulce Miranda. Contudo, como o marido acabou de ser cassado, ela não pode disputar a eleição suplementar, mas está liberada para a eleição ordinária de outubro.
Sobre coligações, no lançamento de sua pré-candidatura à reeleição, no final de janeiro, Marcelo disse que nunca estaria no palanque da senadora Kátia Abreu (PDT), com quem rompeu no final de 2014, pouco antes de sua posse. Ele também tem problemas com o governador interino Mauro Carlesse (PHS), já que os dois tiveram uma relação cheia de altos e baixos nesses dois últimos anos, e também grandes divergências com o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB).
Apesar de ter tido um estremecimento com o senador Vicentinho Alves (PR), essa aliança não estaria descartada. Outra opção seria o senador Ataídes Oliveira (PSDB).