O atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins OAB-TO), Gedeon Pitaluga, foi reeleito e irá comandar a instituição pelo triênio de 2022 a 2024. A chapa OAB Independente foi eleita com 1.797 dos votos, a chapa Ordem na Casa, de Ester Nogueira, ficou em segundo lugar com 1.370 dos votos e a chapa Renovação e Inovação, de Leonardo Maciel, com 463 dos votos.
Exemplo
A presidente em exercício da OAB-TO, Janay Garcia, destacou que a instituição segue “como um exemplo de respeito e organização ao processo democrático”. “O debate de ideias, a lisura no processo e a capacidade da advocacia de estar engajada na eleição de seus representantes mostra como nossa instituição seguirão fortes para representar a advocacia”, ressaltou Garcia.
Sem problemas
Para o presidente da comissão eleitoral, Valcy Barboza Ribeiro, o processo transcorreu sem maiores problemas e a Ordem saiu vencedora por mais uma vez ter promovido uma eleição limpa. “O devido processo democrático ocorreu sem maiores intercorrências, com transparência e lisura. Estamos com a sensação de dever cumprido com os advogados e advogadas do Tocantins”, disse Ribeiro.
Defesa das prerrogativas e moralidade
Durante a campanha, Gedeon Pitaluga deu foco às ações da atual gestão em relação à estruturação da entidade em municípios do interior e as medidas de defesa das prerrogativas da categoria, lembrando dos constantes atos de desagravo realizados. Ester Nogueira e Rita Rocha protagonizaram os principais ataques ao mandatário. Ambas defendiam a moralização da seccional e questionavam-o pela denúncia de lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa do Ministério Público (MPF) e também pela condenação por estelionato em decisão de primeira instância da Justiça Federal. Tais processos teriam, inclusive, motivado a união das chapas. Em resposta, o atual presidente sugeriu que a oposição tinha vínculo com políticos.
Gestão feita de portas abertas
No último material de campanha enviado à imprensa, Gedeon Pitaluga reforçou o discurso de trabalhar pela defesa da profissão. “O que está em jogo nessa eleição é uma definição histórica que estabelecerá de que lado a OAB estará nos próximos três anos. O meu lado sempre foi e sempre será o da advocacia. Foi assim que construímos nossa gestão nos últimos três anos e é assim que será no próximo triênio. Uma gestão feita de portas abertas, muito mais próxima da advocacia. Conectada às necessidades da classe e fazendo uma defesa intransigente de cada advogado e advogada tocantinenses”, afirmou.