O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nessa sexta-feira, 6, a prisão preventiva (por tempo indeterminado) de investigados por atos de vandalismo praticados no centro de Brasília, no dia 12 de dezembro do ano passado, após a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os acusados já tiveram a prisão temporária decretada pelo ministro no dia 28 de dezembro, quando quatro dos 11 investigados foram presos. Os demais estão foragidos.
Na decisão, Moraes afirmou que provas indicam que os investigados atentaram contra o regular exercício dos poderes constitucionais por meio de ameaças aos ministros da Corte e ao presidente da República.
O grupo responde pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano e incêndio majorado.
Os alvos
A PF só localizou quatro alvos até o momento: Átila Melo, Klio Hirano, Joel Pires Santana e Samuel Barbosa Cavalcante. Os outros sete alvos de mandados de prisão são considerados foragidos: Alan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Ricardo Aoyama, Silvana Luizinha da Silva, Walace Batista da Silva, Wellington Macedo e Wenia Morais Silva.
A corretora de seguros e bolsonarista radical Silvana Luizinha da Silva, de 43 anos, mora em Porto Nacional. (Da Agência Brasil com informações da Redação)