Candidato a governador do Tocantins em outubro pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Paulo Mourão notificou a Procuradoria da República nesta sexta-feira, 4, sobre possível prática de crime do ex-vice-governador Paulo Sidnei (MDB), que participou de movimento golpista em Araguaína e foi filmado divulgando notícias falsas. O emedebista alegou a existência de que empresas de auditagem dos Estados Unidos, Rússia e da Alemanha identificaram fraudes no 1º e 2º turno das eleições, e chegou a inventar que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria vencido no dia 30 com 65% dos votos válidos.
INSUFLANDO POPULAÇÃO CONTRA A DEMOCRACIA
Na avaliação de Paulo Mourão, Sidnei atenta contra o Estado e a Ordem Política Social. “Com o devido respeito, excelência, o ex-vice-governador, pessoa esclarecida que é [arquiteto], na verdade estava insuflando a população contra a Justiça Eleitoral, contra a democracia, podendo, ainda, se enquadrar nos crimes definidos na Lei 1.802 de 1953”, discorre.
OBRIGAÇÃO DE TOMAR AS PROVIDÊNCIAS, APESAR DO APREÇO A SIDNEI
À Coluna do CT, Paulo Mourão lamentou a necessidade de atuar contra o ex-vice-governador. “Como ocupo esta função de coordenador da campanha do presidente Lula [da Silva, PT] no Tocantins, me senti na obrigação de tomar essas providências. Lamentável, mas tive que fazer. Fora de política, tenho muito apreço e consideração ao doutor Paulo Sidnei, mas a atitude fere o princípio da razoabilidade e do respeito às leis de proteção à democracia”, afirmou.