Em programa eleitoral exibido nesta terça-feira, 20, o candidato a Prefeito de Palmas, Tiago Amastha Andrino (PSB), reafirmou ser contra qualquer tipo de privilégio. Ele lembrou que abriu, como vereador, mão de benefícios e verbas indenizatórias. Segundo Andrino, a economia com essas medidas, até junho deste ano, foi R$ 737 mil em recursos públicos.
Tem sentido?
Andrino convidou a população palmense a refletir e discutir se candidatos devem tirar licença não remunerada de seus mandatos, quando disputam uma eleição, ou eles devem continuar recebendo sem estar atuando. “No meio de uma campanha para prefeito, muitos dos candidatos têm mandato e estão ocupando o espaço público. E aí eu pergunto: tem sentido um deputado estadual, federal, um vereador, que não está trabalhando no parlamento, porque é candidato a prefeito, receber o seu salário? Não é justo. Por isso, eu pedi licença, sem remuneração. E eu faço um convite, para que todos os candidatos que estão hoje exercendo o mandato e não abriram mão do salário, faça isso imediatamente. É o mínimo que você pode fazer para ser candidato a prefeito dessa Capital”, afirmou.
Outros de mandato
Além dele, de mandato nestas eleições têm os deputados estaduais Júnior Geo (Pros) e Vanda Monteiro (PLS), o deputado federal Eli Borges (SD) e o vereador Milton Neris (PDT), vice de Marcelo Lelis (PV).
O mais econômico
No programa Andrino também afirmou ser “o vereador mais econômico” da história e “o único que não aceitou os privilégios vinculados ao cargo”. “Nunca aceitei privilégio. Recusei caminhonete de R$ 8 mil na entrada do mandato, recusei auxílio paletó, carro de luxo, R$ 6 mil de gasolina. Um dinheiro que dava no final do ano para quem não faltasse, que é imoral. Recusei tudo isso e devolvemos quase 1 milhão de reais para os cofres públicos.”
Servir e não ser servido
Para Tiago, o político tem que servir, e não ser servido. “Eu acho um absurdo, faltando tantas coisas para as pessoas, e uma casta de privilegiados no serviço público, com todo um aparato. Uma visão errada, onde parece que tem um alto clero e um baixo clero. Nós não podemos aceitar isso. Quem é o patrão é o povo, é a sociedade que paga os impostos. Por isso, um político, ele tem que servir, nunca ser servido”, disse.