Pré-candidato a prefeito de Palmas, o vereador Milton Néris (PDT) comentou nesta segunda-feira, 27, a Operação Carta Marcada da Polícia Federal (PF), que atingiu em cheio a administração do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), que alega inocência.
O sistema continua
O vereador afirma que já tinha levado casos de utilização de ata de registros de preços superfaturados para o Plenário durante o mandato, prática que garante que ocorre na administração de Cinthia Ribeiro (PSDB). “Todas estas irregularidades já tínhamos dito na Câmara. A gestão passada – e deu continuidade nesta gestão – utilizando de registro de preços fabricados em prefeituras do interior”, afirmou.
Só a pontinha do iceberg
Milton Néris afirma que o objeto da Operação Carta Marcada é “só uma pontinha do iceberg” e que outros casos aconteceram e acontece no Executivo. “Se levantarmos todos os registros de preço que a gestão passada e esta tem lançado, vamos ver volumes vultosos de prefeituras que não tem estrutura nenhuma para aquele tamanho de [ata de] registro [de preço] e isto está sendo feito para ser replicados em cidades como Palmas para burlar licitação e tirar o direito da competitividade”, conta.
Atitude
Diante da suposta recorrência, o vereador cobra reação de demais órgãos de controle. “Precisa o Ministério Público Estadual, a Polícia Civil e o Tribunal de Contas tomar atitude, porque isso virou prática nos últimos 7 anos na nossa Capital”, analisa.
