O Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Particulares (Sintepp) reservou o Dia do Professor, comemorado nesta quinta-feira, 15, para emitir uma dura carta aberta direcionada aos eleitores de Palmas com um pedido para que não optem pela candidatura da deputada estadual Janad Valcari (PL) no segundo turno. A entidade teve uma relação direta com a liberal, que já representou os Estabelecimentos de Ensino do Tocantins (Sinep) e é proprietária de escola. “Por conhecermos a prática política da candidata, recomendamos aos trabalhadores que não a escolham como a gestora de nossa cidade”, decreta.
TRABALHADORES CONHECEM BEM O HISTÓRICO
O documento assinado pelo presidente do Sintepp, Aníbal Parente Fontoura, reforça que é justamente esta experiência da categoria com a parlamentar que resulta neste posicionamento contrário à candidatura da liberal. “Os trabalhadores em escolas privadas de Palmas conhecem bem o histórico da candidata Janad Valcari como proprietária de escola e como presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Tocantins (Sinep). Em nenhuma das duas condições, a conduta dela a credencia como aquela a quem devamos confiar nossos votos, e, portanto, os destinos de Palmas”, afirma.
SEMPRE ATUOU COM DESCASO E DESAPREÇO
A carta critica veementemente a atuação dela como representante dos estabelecimentos de ensino. “Como presidente do Sinep, sempre tratou com descaso e com desapreço nossas justas e modestas reivindicações. Por isso, durante a gestão dela, cada negociação coletiva se transformava em um verdadeiro calvário, arrastando-se por meses a fio; a orientação dela às escolas sempre se pautava pelo sistemático descumprimento dos mais elementares direitos, mesmo que assegurados em convenções coletivas, por ela assinadas”, afirma. Já em relação à gestão da escola da qual é proprietária, a entidade questiona a declaração dela de que “não conta com nenhum empregado”. “Tendo terceirizado todas as atividades pedagógicas e administrativas a uma empresa prestadora de serviços. Ou seja, a educação ministrada em suas escolas está sob a responsabilidade de quem não foi credenciado a fazê-lo”, conclui.