Palmas recebeu no fim da manhã desta sexta-feira, 16, a Plenária do Plano Plurianual (PPA) de 2024 a 2027. O evento contou com a participação de dois dos principais ministros do governo do presidente Lula da Silva (PT): Flávio Dino (PSB), da Justiça e Segurança Pública; e Simone Tebet (MDB), do Planejamento e Orçamento. Mauro Vieira, das Relações Exteriores, também marcou presença. O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), a senadora Dorinha Seabra (UB), a prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro (PSDB), o presidente da Assembleia Legislativa (Aleto), Amélio Cayres (Republicanos), entre outras lideranças regionais prestigiaram a programação.
LULA GOVERNA PARA TODOS, INDEPENDENTE DE POSIÇÃO POLÍTICA
Flávio Dino abriu os discursos na Plenária. Com outro compromisso marcado, o gestor fez um breve pronunciamento, fazendo questão de exaltar o Estado. “Posso falar realmente que estou em casa. Tocantins é um estado irmão do Maranhão”, comentou. Em outra frente, o ministro garantiu que a gestão federal trabalha em prol de todos, não apenas de aliados. “Eu, a Simone e o Márcio, estamos em nome do presidente Lula [da Silva, PT] para abraçar, saudar, cumprimentar e agradecer o povo do Tocantins, seja quem votou nele ou não. O presidente governa para todos e todas, independentemente de posição político-ideológica”, emendou. Ainda no evento, o socialista fez a entrega simbólica de armamento, equipamentos e 22 viaturas para a Segurança Pública do Tocantins.
QUATRO ANOS DE RETROCESSOS
Simone Tebet falou sobre o trabalho de elaboração do Plano Plurianual. “Estamos diante de uma missão muito importante dada pelo presidente. Ele só disse o seguinte: ande os 27 estados da federação, vão ouvir povo, ver o que o povo quer, para junto com o povo, reconstruir o Brasil”, afirmou a ministra, que passou a adotar um tom mais político, com crítica à gestão de Jair Bolsonaro (PL). “Nos últimos quatro anos, só tivemos retrocessos. Andamos para trás em todas as políticas públicas. Na pauta ambiental, direitos humanos, civilizatória, sem construir uma casa popular. Foram tantos desmandos, uma pauta absolutamente reacionária e armamentista”, narrou a ministra.
ABERTURA PARA O CENTRO DEMOCRÁTRICO
A ministra do Planejamento e Orçamento também fez uma avaliação da sua participação na corrida presidencial em 2022, quando ficou na 3ª colocação no primeiro turno. “Diante de todo este cenário, quero dizer que fui candidata. Sabia que meu papel não era ganhar a eleição, mas abrir espaço para o centro-democtatico. Porque quando o centro-democrátio se apequena e diminui, a extrema-direita cresce. Assim que acabou o resultado, eu – mesmo não tendo autorização do partido – já tomei minha decisão. , porque o povo brasileiro não levou para o 2º turno dois democratas, mas apenas um. E é nossa obrigação defender a democracia”, afirmou.
Confira a íntegra da Plenária do Plano Plurianual do governo federal: