Um grupo de filiados do Novo que buscam formalizar a legenda do Tocantins discutem a possibilidade de trazer o presidenciável João Amoêdo (Novo) para o Estado. Os tocantinenses aguardam a definição da agenda do candidato ao Palácio do Planalto.
Os filiados projetam boa votação de João Amoêdo no Tocantins, apesar do pouco tempo de televisão e investimento do fundo eleitoral e partidário. A campanha do Novo, segundo alegam, é feita por voluntários que fazem vaquinha para imprimir o material de divulgação.
Campanha do Novo
Os filiados do Novo informam que já fizeram adesivaço em Palmas e um panfletaço está planejado para esta semana. A principal aposta do partido é as redes sociais. A meta do grupo é fazer estas ações também em Araguaína e Gurupi, cidades em que se formaram grupo de voluntários que se mobilizam principalmente pelo Whatsapp.
Ainda essa semana está previsto o lançamento de uma oficina pela internet com fins educativos para conscientizar o cidadão sobre os valores do partido e a importância de se filiar e participar. Um dos apoiadores e filiado do partido no Tocantins é o procurador-federal Cleiton Bandeira, que diz enxergar no Novo uma plataforma de gestão pública.
“Eu também estava sem esperança com a política, pois não via uma saída para a grave crise moral e ética que assola o Brasil. Mas resolvi sair da indignação e partir para a ação. O Novo não é um partido político, apenas, ele é uma poderosa plataforma de intervenção ética na gestão pública. Temos apenas de divulgar essas ideias e atingir um determinado número de filiados para o partido disputar as eleições de 2020 no Tocantins. O Novo é tudo que o eleitor consciente sonhava na política. Tenho certeza que a esperança vai vencer a indiferença”, comentou Cleiton Bandeira, ex-tucano.
O partido afirma que faz processo seletivo de seus candidatos, não usa dinheiro público, seleciona os dirigentes partidários com critérios técnicos, separa a gestão do partido da gestão pública, e obriga, na prática, os políticos eleitos a cortarem as mordomias e os gastos.
Histórico
Com o registro devidamente autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde o dia 15 de setembro de 2015, o Novo é um partido político alinhado aos ideais do liberalismo econômico e foi fundado por pessoas sem carreira política em todo o Brasil que contribuem mensalmente para a manutenção do partido, o único partido a não usar dinheiro público.
As eleições de 2016 foram as primeiras do Novo, que tem como bandeiras a defesa do livre mercado e a redução do papel do Estado na vida do cidadão. Em seu primeiro teste nas urnas, o Novo elegeu quatro candidatos em quatro capitais: Mateus Simões em Belo Horizonte; Leandro Lyra como vereador no Rio; Janaina Lima em São Paulo; e Felipe Camozzato em Porto Alegre.
O Novo exige de seus filiados, caso eleitos, que dispensem carros oficiais e cortem o número de assessores e a verba de gabinete. Também estão proibidos de tentar se reeleger mais de uma vez e de abandonar seus mandatos para concorrer a outros cargos.
(Com informações da Ascom)