Não houve consenso e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Prerrogativas não foi votada na quinta-feira, 25, e deve ficar para a manhã desta sexta-feira, 26. A Câmara relata que também houve um trabalho de obstrução de parlamentares contrários ao texto que restringe a prisão em flagrante de parlamentar somente se relacionada a crimes inafiançáveis e proíbe a detenção cautelar de congressista por decisão monocrática. Outro tema polêmico a definição de que as condutas parlamentares relacionadas a opiniões, palavras e votos sejam julgadas exclusivamente pelo Conselho de Ética.
Só Célio Moura contra a admissibilidade do texto
Como a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) ainda não foi instalada, a admissibilidade da PEC foi apreciada pelo Plenário nessa quarta-feira, 24, e acabou por sinalizar o posicionamento dos parlamentares tocantinenses sobre o tema. Dos oito deputados, apenas Célio Moura (PT) votou contra. Carlos Gaguim (DEM), Eli Borges (SD), Dulce Miranda (MDB), Osires Damaso (PSC), Dorinha Seabra (DEM), Tiago Dimas (SD) e Vicentinho Júnior (PL) foram favoráveis.