O candidato a governador da coligação “A Verdadeira Mudança”, Carlos Amastha (PSB), cumpriu agenda na quarta-feira, 12, na região Norte, com a programação do dia encerrando em Araguaína. Em comício, o pessebista afirmou que a cidade será “motor de arrancada” de sua candidatura ao Palácio Araguaia.
“O sentimento da população mudou nos últimos dias. E Araguaína é o grande termômetro dessa mudança que começou como marola, virou onda e agora vai virar tsunami em todo o Estado”, afirmou Carlos Amastha, que é ex-prefeito da Capital. O pessebista chegou a comparar o possível resultado com sua primeira campanha a prefeito de Palmas e com o resultado da suplementar na cidade.
Candidato no pleito suplementar de junho, Carlos Amastha venceu na cidade no primeiro turno, atingindo 37,39% dos votos válidos dos araguainenses. Ao comentar este resultado, o pessebista lembrou de sua primeira campanha para Prefeitura de Palmas, quando acabou sendo eleito mesmo não estando entre os favoritos no início da campanha.
Sobre o resultado na cidade no primeiro turno da eleição suplementar, Amastha indicou ser resultado de uma harmonia com os araguainenses. “Isso demonstra claramente sintonia entre Amastha e Araguaína, que amo de paixão. Araguaína é a capital da resistência porque, mesmo abandonada pelo governo do Estado, consegue se manter pujante graças ao espírito empreendedor de seu povo”, lembrou.
Em discurso, Amastha garantiu ainda que não irá decepcionar os araguainenses e reforçou que, se eleito, Araguaína será uma das capitais das dez governadorias, uma das propostas do plano de governo da coligação que defende ter papel fundamental no processo de descentralização da administração pública estadual por ter capacidade de “impregnar de empreendedorismo o interior do Estado”.
“O Tocantins é nossa Canaan e temos que inverter a lógica perversa de ter um Estado rico e um povo pobre. Temos potencialidades demais pra explorar, pois temos realmente um plano de governo consolidado para fazer o Estado se desenvolver, a exemplo de Palmas”, afirmou Amastha, voltando a citar como exemplo a administração da Capital, destacando o investimento do turismo.
Amastha defendeu os resultados positivos com o investimentos. “Antes até os bandidos saíam de Palmas no período de férias e datas festivas. Hoje, a cidade recebe gente do mundo inteiro”, ressaltou, lembrando que apostou, quando prefeito, em eventos como como os Jogos Mundiais dos Jogos Indígenas, o Arraiá da Capital e o Festival Gastronômico de Taquaruçu e no Palmas Capital da Fé.
“Não estamos prometendo o impossível. Nossos projetos são exequíveis porque já foram testados e aprovados em Palmas”, frisou Amastha, para encerrar o discurso fez um pedido. “Nossa campanha está maravilhosa. Além do voto, preciso que cada araguainense seja um seja multiplicador de votos, em casa, no trabalho, nas ruas, pois vai valer a pena apostar numa realidade diferente para nosso Tocantins”, concluiu.
Santa Fé do Araguaia
Antes de seguir para Araguaína, Carlos Amastha esteve em Santa Fé do Araguaia, onde recebeu apoio de seis vereadores, e do vice-prefeito Irmão Américo (Pros). O candidato foi recebido pela comunidade e apoiadores na casa da parlamentar municipal Solange Ferreira (PP), que disse apostar em Amastha por acreditar no seu projeto para o Tocantins.
“O Amastha é o melhor para o nosso Estado. Nossa cidade precisa dele. Santa Fé não tem saúde e educação de qualidade, não tem esporte e nem lazer. Nós precisamos desse apoio no governo”, afirmou Solange Ferreira, acompanhada pelos vereadores Wagner Garcia (PP), Rogério Gaguim (PSD), Railon Coelho (Pros), Neuza do Pedim (PRTB), Irmão Bené (PSD) e Clemerson Soares (PMN).
Na oportunidade, Amastha detalhou as principais ações do seu plano de governo, citando entre elas a criação das dez governadorias, cada uma com sua capital, com autonomia para desenvolver ações específicas levando em consideração a vocação da região e com capacidade para oferecer melhores serviços para os moradores através do Resolve Tocantins.
“O apoio dessas importantes lideranças locais ao nosso projeto de governo mostra que o interior acordou de vez, e não quer mais se contentar com a “política de esmola eleitoreira” dos antigos e do atual governo. O povo quer oportunidades para construir seu próprio caminho”, disse Amastha durante o encontro.
(Com informações da Ascom)