Alvo de uma representação na Justiça Eleitoral pela suposta prática de caixa dois e abuso de poder econômico nas eleições de 2020, o prefeito de Araguatins, Aquiles da Areia (Progressistas), chamou a atenção ao vincular o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e Lula da Silva (PT), pré-candidato ao Palácio do Planalto, ao processo. A acusação – a cargo da coligação “De Volta ao Progresso”, de Rocha Miranda (MDB) – anexou nos autos a emissão de nota fiscal no valor de R$ 17.268,38 emitida por um posto de combustíveis para a campanha do gestor eleito e que não teria sido declarada. Entretanto, o progressista nega ter feito o gasto após o cancelamento de uma carreata e afirma ainda não ter tido o conhecimento de tal emissão pela empresa.
Para demonstrar total inexistência de confiabilidade nos documentos apresentação pela acusação
Para contestar a nota fiscal apresentada pela acusação, a defesa de Aquiles da Areia fez aquisições de combustíveis no mesmo posto em nome de Jair Bolsonaro e Lula da Silva no dia 10 de março, apresentando o cadastro de pessoa física (CPF) de ambos os presidenciáveis. “Para demonstrar e comprovar a total inexistência de confiabilidade no conteúdo dos referidos documentos e a certeza de que não espelham a verdadeira transação comercial realizada”, justificou sobre a ação.